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“Minas seguirá o plano de vacinação do governo federal”, diz Romeu Zema após reunião com Pazuello e outros representantes de Estado Governadores cobraram do Planalto um plano nacional de vacinação contra Covid-19 nesta terça-feira (8).

8 de dezembro de 2020, 20h05 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O governador Romeu Zema (Novo) usou as redes sociais para dizer que “Minas Gerais seguirá o plano de vacinação do governo federal”, adquirindo as vacinas para prevenir o novo Coronavírus  disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. A afirmativa veio após reunião nesta terça-feira (8) de governadores de vários estados com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O governo federal foi cobrado de um plano vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

A reunião com  mais de duas horas contou com os Chefe do poder Executivo de forma  presencial e virtual. Estiveram no   Planalto: Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Gladson Cameli (PP), do Acre; Helder Barbalho (MDB), do Pará; e Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás. Quem não pode ir pessoalmente, se reuniu por videoconferência.

No vídeo divulgado,  Zema disse que o principal assunto da reunião foi como a vacina será conduzida e que nenhum estado será prejudicado ou privilegiado. Ele disse também que entre os primeiros imunizados estão os idosos com mais de 75 anos e os  profissionais de saúde.

“O assunto principal foi como será conduzida a questão da imunização para a pandemia, para a Covid e, como eu tenho dito, o que nós teremos será um programa nacional onde ninguém será privilegiado”.

Veja o vídeo

https://www.instagram.com/tv/CIi8H5jhh39/?igshid=11rtnj3bmkk4d

Doria 

Durante a reunião, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), questionou Pazuello sobre politização da CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butatan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

“A vacina Covax Facility recebeu investimento de R$ 2,5 bilhões. O ministério anunciou também investimento de mais de R$ 1 bilhão na vacina da AstraZeneca. Ambas não foram aprovadas pela Anvisa. Agora, a CoronaVac não recebeu nenhum investimento do governo federal. O que difere, ministro, a condição da sua gestão de privilegiar duas vacinas em detrimento de outra? É de ordem ideológica, política ou razão de falta de interesse em disponibilizar mais vacinas?”, questionou.

Pazuello respondeu que a pasta acompanha desenvolvimento de nove vacinas e negou viés político na corrida pelo imunizante contra a covid-19.

Antes da reunião, no Palácio do Planalto, os governadores falaram sobre a necessidade de mais encontros para traçar o plano. “A minha sugestão na reunião é da necessidade imediata de um novo encontro com o Ministério da Saúde para tratar a estratégia da vacinação. O tema requer urgência”, afirmou Fátima Bezerra (PT- RN).

Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, previu nesta terça-feira (8), em reunião com governadores, que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca tenha o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de fevereiro.

O governo destinou R$ 1,99 bilhão para o Ministério da Saúde viabilizar a produção e/ou a aquisição de 100 milhões de doses da chamada vacina de Oxford.

Sobre a vacina da Pfizer, o ministro citou a dificuldade em relação ao imunizante, que precisa ser mantida em temperaturas abaixo de -70º. Segundo ele, a previsão é o Ministério da Saúde receber 8,5 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e o restante a partir de junho.

Na reunião, Pazuello foi questionado sobre as tratativas do governo federal para a aquisição da vacina desenvolvida no estado de São Paulo em parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Coronavac.

O ministro disse que o imunizante também está no fim da fase três dos testes e, na sequência, deve ser submetido à Anvisa. De acordo com ele, a análise pela agência deve levar cerca de 60 dias.

Com Agência

Foto: Reprodução Instagram

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