Por DCM
A ministra espanhola de Direitos Sociais, Ione Belarra, pediu que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, seja levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra. Em sua declaração, ela o classificou como “criminoso de guerra”.
Belarra, por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais, condenou veementemente os ataques de Israel contra a população civil em Gaza. Ela descreveu esses ataques como um castigo coletivo que viola gravemente o direito internacional, sendo considerado um crime de guerra.
“Peço à União Europeia que pare de colaborar com um criminoso de guerra como Netanyahu e aja de forma independente, alterando sua retórica e suas ações”, enfatizou. “Hoje levantamos nossa voz para denunciar o genocídio planejado previamente por Israel na Faixa de Gaza, que deixa centenas de milhares de pessoas sem eletricidade, alimentos e água”.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Foto: reprodução
A ministra espanhola também instou ao respeito aos princípios do direito humanitário internacional que visam a proteção dos civis, proibindo ataques indiscriminados contra não combatentes em tempos de conflito.
“Israel está bombardeando a população civil em Gaza, o que constitui um castigo coletivo e uma grave violação do direito internacional e um crime de guerra”, afirmou Belarra.
Vale destacar que o número de mortos no conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas já é o mais mortal em Gaza em toda a história, e o pior em 50 anos para Israel.
Até o momento, 4.070 mil pessoas morreram no confronto – 2.670 mil em Gaza, segundo o último balanço palestino, divulgado no último domingo (15), e 1,4 mil em Israel, segundo as autoridades locais. A maioria das mortes de ambos os lados são de civis – crianças estão entre as vítimas.
Assista abaixo:
We ask our partner that, as the Government of Spain, we bring Netanyahu before the International Criminal Court for war crimes. Here is my official statement 👇 pic.twitter.com/Wuu8nnKfVp
— Ione Belarra (@ionebelarra) October 16, 2023
Foto: Reprodução
