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Na reta final, Lula pede dedicação para “destruir máquina de mentiras” Em reunião com comunicadores de campanha, candidato do PT defendeu que é preciso agir e não se portar como "alvo" ao rebater fake news

18 de outubro de 2022, 18h04 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, em reunião virtual nesta terça-feira (17/10), que articuladores de campanha e apoiadores dediquem-se ainda mais a combater a desinformação.

O petista sustentou que, na reta final rumo ao segundo turno, os esforços devem ser intensificados para “destruir a máquina de mentiras que foi criada no Brasil a partir de 2018″.

Ao se pronunciar após a fala da ex-presidenciável Simone Tebet (MDB), que declarou apoio ao petista no segundo turno, Lula pediu que, além de desmentir notícias falsas, sejam disseminadas propostas de governo.

“A Simone disse uma coisa muito sagrada. Não podemos só rebater as notícias deles, temos que rebater as mensagens que existem, parte das coisas ruins desse governo. Precisamos colocar em cada resposta uma proposta, para que o povo saiba que sabemos o que fazer quando ganhamos uma eleição. Não ficar apenas como se fôssemos alvo ou como um escudo se defendendo“, orientou.

Além de Lula e Tebet, participaram do encontro apoiadores da candidatura e membros do partido, como a presidente da sigla Gleisi Hoffman, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o presidente do PDT, Carlos Lupi.

O candidato aproveitou a ocasião para criticar o adversário – o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. “Eu espero que a gente consiga organizar as forças democráticas desse país para enfrentar o negacionismo, a barbárie e o fascismo que tenta se implementar nesse país e em outros lugares do mundo, porque Bolsonaro não está sozinho.”

Campo de batalha

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrubou, em caráter liminar, na segunda-feira (17/10), duas propagandas veiculadas pelos candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na TV. As decisões são distintas e partiram de ministros diferentes, mas tiveram as mesmas motivações, como divulgação de informações falsas e ofensas pessoais.

Desde antes do início das eleições, ambas as campanhas têm recorrido ao TSE na tentativa de derrubar ou contestar publicidades e propagandas de cunho eleitoral que, na visão dos respectivos candidatos, violavam a legislação.

A campanha de Lula é quem mais judicializa. Foram mais de 130 processos na Justiça Eleitoral desde o início do ano; nesse ínterim, a campanha de Bolsonaro recorreu ao TSE em 22 oportunidades.

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

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