Por Itatiaia
O deputado federal NIkolas Ferreira (PL) se manifestou nesta terça-feira (4) após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a anulação dos votos da chapa do PRTB, partido pelo qual foi eleito vereador nas eleições de 2020.
Em uma publicação compartilhada em rede social, o parlamentar disse que não fez parte da formação da chapa, que isso é responsabilidade do partido e que “fez sua cadeira sozinho”.
“Não fiz parte da formação da chapa de vereadores, isso é responsabilidade do partido. Portanto, não tenho nenhuma culpa. E nem inelegível eu ficaria. Inclusive o tribunal tem o mesmo entendimento, gênios”, disse, respondendo a críticas de opositores – que questionavam se ele teria o mandato de deputado cassado ou se seria responsabilizado, de alguma forma, pela decisão do TSE.
Não fiz parte da formação da chapa de vereadores, isso é responsabilidade do partido. Portanto, não tenho nenhuma culpa. E nem inelegível eu ficaria. Inclusive o tribunal tem o mesmo entendimento, gênios. Não precisei de nenhum voto da minha chapa, graças a Deus, fiz minha…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 4, 2023
“Não precisei de nenhum voto da minha chapa, graças a Deus, fiz minha própria cadeira. Ganhamos por unanimidade no TRE e perdemos no… TSE. Coincidências da vida. O que passar disso é narrativa e choro”, completou.
Fraude na cota de gênero
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu que o PRTB, partido pelo qual Nikolas Ferreira foi eleito vereador em 2020, fraudou a cota de gênero nas eleições municipais daquele ano. A decisão vai culminar na alteração da composição da Câmara Municipal, já que o vereador Uner Augusto será afetado pela anulação dos votos da legenda e perderá a cadeira.
Ele ficou como primeiro suplente de Nikolas Ferreira, único vereador eleito em 2020 pelo partido e que conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados no ano passado. O ministro do TSE, Sérgio Banhos determinou que a medida seja cumprida imediatamente.
O processo foi movido pelo PSOL, que recorreu à Justiça Eleitoral em Brasília após uma decisão negativa do Tribunal Regional Eleitoral em Minas Gerais (TRE-MG).
Foto: Karoline Barreto/CMBH