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Não vamos substituir estados, vamos coordenar, diz Dino à CNN sobre plano de segurança Ministro também afirmou que há limite para intervenção federal; governo anunciou nesta segunda-feira (2) envio da Força Nacional para Rio de Janeiro

2 de outubro de 2023, 17h05 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por CNN

Em entrevista exclusiva à CNN nesta segunda-feira (2), o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, afirmou que o governo federal não vai substituir os estados na questão da segurança pública, mas coordenar ações de combate ao crime.

A declaração acontece após o lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas e do anúncio de envio da Força Nacional ao Rio de Janeiro, que sofre crise na segurança pública, e disponibilização de R$ 20 milhões para a Bahia, estado com onda de violência que deixou ao menos 68 mortos.

Dino explicou que “mais de 90% das competências relativas à Segurança Pública são exercidas pelos governos estaduais” e que a intenção do plano é integrar inteligências dos estados com a administração federal, tendo foco em áreas como portos, aeroportos e fronteiras.

O ministro destacou ainda que há 60 facções atuando no Brasil e que, para vencê-las, é necessário “tirar o dinheiro delas”. “Não se derrota facção, em nenhum país no mundo, dando tiro a esmo”, adicionou.

Flávio Dino também elencou o que destacou serem as metas do programa:

  • aumentar apreensões de armas e drogas;
  • reduzir mortes violentas intencionais;
  • reduzir roubo/furto de celular;
  • amentar apreensão de bens, direitos e valores ligados ao crime organizado;
  • reduzir alertas de desmatamento e mineração ilegais;
  • implantação do programa de combate ao crime organizado;
  • aumentar prisões relacionadas a crimes cibernéticos, incluindo abuso sexual infantil e fraudes bancárias;
  • reduzir números de mortes relacionadas a crimes de trânsito;
  • acolhimento de mães e familiares de vítimas de crimes violentos;
  • geração de oportunidades para os jovens e mulheres nos territórios do Pronas;
  • valorização profissional dos servidores da segurança pública com programas sociais e de atenção à saúde;
  • aprimoramento da produção, integração e compartilhamento dos dados estatísticos e informações de interesse da segurança pública.

Foto:  Reprodução

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