Home Brasil O ministro da Defesa de Lula será um civil, afirma Mercadante

O ministro da Defesa de Lula será um civil, afirma Mercadante Ele ainda disse que todos terão "uma bela surpresa" com a equipe de transição formada para dialogar com as Forças Armadas

18 de novembro de 2022, 16h23 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Metrópoles

O coordenador dos grupos temáticos do Gabinete de Transição, Aloizio Mercadante, disse, nesta sexta-feira (18/11), que o ministro da Defesa do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será um civil.

“O ministro da Defesa será um civil. Foi um no governo dele e continuará sendo”, falou.

Até agora, o grupo de transição da área não foi definido, mas Mercadante afirmou que a equipe será “uma bela surpresa”.

O ex-ministro afirmou que os nomes integrantes serão divulgados na próxima segunda-feira (21/11). O anúncio, no entanto, ainda carece de uma chancela de Lula.

“O presidente Lula está chegando e vamos fechar o grupo, acho que vocês vão ter uma bela surpresa. Está muito bem construído. Vai ser anunciado no começo da semana, segunda-feira tá resolvido”, pontuou. “Aguardem! Não vamos falar de nomes ainda. Quero primeiro falar com o presidente” completou.

Segundo Mercadante, a “bela surpresa” será em razão da composição do grupo técnico. “Pela composição do grupo, pela representatividade, pela estatura das pessoas que vão participar. Vai ser uma excelente solução. O grupo é muito representativo para essa tarefa que é o diálogo com as Forças Armadas”, disse.

Um civil no comando

Ex-ministro da Defesa do governo de Dilma Rousseff, o senador Jaques Wagner (PT) avaliou, na quinta, ser melhor um civil assumir o posto de ministro da Defesa no novo governo.

“A sociedade precisa entender que a Defesa não é só uma questão de Forças Armadas, mas de soberania. Eu, pessoalmente, acho que, sem falar de veto, é melhor colocar um civil que vai construir essa ponte para não parecer que é um mundo à parte”, disse o senador.

Apesar de defender um civil no comando, Wagner considerou que também é necessário ter militares no grupo e que já há diálogos com algumas personalidades. “O grosso das Forças Armadas quer valorização e profissionalização com equipamentos modernos. Acho que isso é o fundamental”, opinou.

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário