Por Itatiaia
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Leite (MDB), afirmou que os atos de violência que aconteceram na segunda-feira (19), durante uma reunião com a participação de representantes das forças de segurança, são “inadmissíveis” e providências serão tomadas.
“A Assembleia Legislativa é uma casa de todos, onde todos têm voz nas nossas comissões e galerias, mas de forma alguma essa presidência e essa casa tolerará violência contra seus servidores e contra suas deputadas e deputados. O que aconteceu no dia de ontem nesta Casa foi algo inadmissível e as providências já estão sendo tomadas. Tenho certeza que essa Casa é democrática, mas o que aconteceu ontem não pode acontecer e não voltará a acontecer”, afirmou Tadeu Leite.
'O que aconteceu ontem nesta Casa foi algo inadmissível', diz presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)https://t.co/YBvevaFO42
— Itatiaia (@itatiaia) June 20, 2023
Na segunda-feira, o deputado estadual João Magalhães (MDB) foi agredido durante uma reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia. No meio da confusão, um segurança da Casa levou um soco e um sindicalista alega que o parlamentar o agrediu.
Integrantes das forças de segurança pública de Minas Gerais que acompanhavam a reunião protestavam contra a aprovação de um projeto de lei que aumenta a isenção fiscal para locadoras de veículos em Minas Gerais. Os manifestantes reivindicam reajuste de salarial para policiais militares, civis, penais e bombeiros.
Agressões
Em determinado momento, o deputado João Magalhães teria sido xingado e deixou o espaço reservado aos deputados, dentro da sala onde acontecia a reunião.
“Fala na cara”, disse em direção ao local onde estavam os servidores da segurança.
Nesse momento, um grupo de pessoas que estavam sentadas desceram em direção a ele e o agrediu com tapas na cabeça e uma pasta com papeis.
O deputado, então, recuou, e, no meio da confusão, um segurança da Assembleia levou um soco na cara. O sindicalista Carlos Silveira também alegou ter sido agredido pelo deputado João Magalhães durante a briga.
“Nós estávamos protestando e o deputado João Magalhães deu a volta e veio me bater. Não sei o por que. Acertou de raspão. Ele veio para agredir porque eles estão votando um projeto de isenção, mas não pode aumentar o salário do enfermeiro, do médico, não pode aumentar o salário dos policiais, dos bombeiros”, afirmou.
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