Por Metrópoles
A uma semana do início da campanha, candidatos já declararam à Justiça Eleitoral patrimônios vultosos, que chegam a R$ 373 milhões. A lista dos candidatos mais ricos inclui postulantes a governos estaduais e a Assembleias Legislativas.
Roberto Argenta, candidato bolsonarista do PSC ao governo do Rio Grande do Sul, declarou ter R$ 373 milhões. O empresário é dono da Calçados Beira Rio, uma das maiores do setor no país, e foi deputado federal por um mandato, em 1998.
O ex-senador Ivo Cassol, que tenta voltar a governar Rondônia pelo PP, informou ter um patrimônio de R$ 134 milhões. Em 2018, Cassol cumpriu pena alternativa de prestação de serviços depois de ter sido condenado pelo STF por fraudes em licitações.
No Piauí, Telmo Neves, do PP, busca trocar a vice-prefeitura da pacata Fartura do Piauí, com 6 mil habitantes, pela Assembleia Legislativa estadual. Disse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir R$ 129 milhões.
Zé Jodan, que em 2018 se lançou à vice do governo de Rondônia, também trabalha para ser deputado estadual. O candidato do PSC afirmou que conta com um patrimônio de R$ 102 milhões.
Não é possível obter mais detalhes desses recursos, além de descrições genéricas como “cotas de capital” ou “bem imóvel”. Isso acontece porque o TSE restringiu ainda mais a transparência das declarações de candidatos, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).Zé Jodan, que em 2018 se lançou à vice do governo de Rondônia, também trabalha para ser deputado estadual. O candidato do PSC afirmou que conta com um patrimônio de R$ 102 milhões.
Não é possível obter mais detalhes desses recursos, além de descrições genéricas como “cotas de capital” ou “bem imóvel”. Isso acontece porque o TSE restringiu ainda mais a transparência das declarações de candidatos, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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