Home Política Pacheco critica posturas de Bolsonaro, Zema e Kalil em meio à crise do Covid-19

Pacheco critica posturas de Bolsonaro, Zema e Kalil em meio à crise do Covid-19 Senador mineiro que falta “coordenação e liderança” do presidente, e criticou posturas do governador e prefeito de Belo Horizonte de “medir força política" nesse momento de pandemia.

21 de março de 2020, 00h03 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Após votar, nesta sexta-feira (20), favoravelmente ao decreto da União que reconhece o estado de calamidade pública no país por conta da pandemia do novo coronavírus, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) criticou a falta de “coordenação e liderança” do presidente Jair Bolsonaro em não unir os chefes das administrações estaduais.

Em conversa com a coluna, ele ainda disparou contra as posturas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) de “medir força política” em meio à crise do Covid-19.

O parlamentar disse que ao governadores e prefeitos tomarem medidas isoladas para conter o avanço do novo coronavírus fica em evidência o “fracasso gerencial da crise em âmbito nacional” que, segundo Pacheco, “é fruto da falta de atitude do presidente que não busca o diálogo com os governadores”.

“Numa crise dessas, inédita e gravíssima, que exige união e ações planejadas, o presidente da República não chama os governadores para o diálogo, e todos tomam decisões isoladas. Se ninguém exerce liderança, que haja ao menos humildade”, disparou o líder do DEM no Senado.

Zema x Kalil

Pacheco ainda criticou fortemente Zema e Kalil que, nas palavras dele, resolveram por meio das redes socias e de declarações à imprensa se “atacar mutuamente e agir por conta própria” ao invés de promover a união de todos os esforços para “se enfrentar uma crise dramática na saúde dos mineiros com efeitos econômicos catastróficos”.

“Em Minas, o governador e o prefeito da capital resolveram medir força, também cada um para um lado. Tudo lamentavelmente descoordenado. Reúnam-se, senhores. Por um mínimo de respeito e amor por Minas e pelo Brasil”, recomendou o senador mineiro.

Calamidade

Sobre a aprovação, em sessão remota, do decreto presidencial de estado de calamidade pública no Brasil, Pacheco ressaltou a “constitucionalidade e pertinência” da medida, prevista para durar até 31 de dezembro. “O nosso papel vem sendo cumprindo, hoje, bem cumprido. E desejo melhoras a todos que contraíram o vírus, que se cuidem e que tenham fé”, declarou.

Com informações do O Tempo.
Foto: Leo Fontes

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