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País volta a pisar no acelerador

17 de outubro de 2019, 13h56 | Por Márcio Fagundes

by Márcio Fagundes

O economista, discípulo de Delfim Netto e ex-diretor do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, é um poço de otimismo. Ele prevê um crescimento de 2% a 2,5% no próximo ano para o país. Ao passar por Belo Horizonte, o professor desancou com o presidente Jair Bolsonaro por sua capacidade de gerar crises e alguns dos ministros (educação, relações exteriores). Em compensação, defendeu os seus pares como numa arena romana.

A melhor equipe econômica de todos os tempos, considerou. Para tanto, argumentou que Paulo Guedes e auxiliares são formados na escola de Chicago, que trabalha mais a prática do que conceitos. Portanto, aposta, eles vão realizar muito. Rosenberg não se segura diante de metáforas e analogias. Por causa de uma delas, com foco na mulher, pediu demissão de seu cargo no clube de futebol paulista, pela qual nutre paixão inabalável. Como os demais colegas, não tem bola de cristal, mas arrisca previsões sobre o futuro.

Abaixo algumas de suas ideias:
1- Passamos por uma troca de paradoxos, sai o ter e entra o usar;
2- Casa própria, emprego e carro são repensados pelas novas gerações;
3- Há uma volatilidade grande do lado do consumo;
4- A necessidade de capital despenca em todos os setores;
5- Captar deixa de ser importante e libera a mão de obra de forma inédita;
6- Está nascendo um capitalismo novo;
7- Maldito o dia em que o capital deixar de buscar o lucro;
8- O Japão é a sociedade mais justa do planeta. Eles chegaram ao Nirvana. O japonês contudo está parando até de meter, pois os jovens se entregaram à tecnologia;
9- Essa a China que em breve será a primeira economia mundial: disciplina socialista, cultura de 5 mil anos e um tamanho que ninguém consegue concorrer, além da capacidade de vender barato com qualidade;
10- O que tem de ruim hoje no Brasil: perdemos a capacidade de conversar;
11- O nível de desemprego não mede mais porra nenhuma;
12- Este governo tem uma capacidade nunca vista de cagar e sentar em cima;
13- O clima de confrontação é muito anti-brasileiro e pode custar a reeleição do atual presidente;
14- Por que caralhos nós precisamos de empresa estatal?
15- A reforma da previdência saiu muito melhor do que a imaginada;
16- Enquanto não tirarem os penduricalhos (trabalhistas, burocráticos) não tem crescimento;
17- O cenário é bom: Congresso com medidas racionais, inflação controlada, dólar livre, queda do déficit público;
18- Bolsonaro é o melhor designador de uma equipe econômica que este país já teve;
18- Não existe nada mais rentável do que os bancos no Brasil.

Texto e Foto: Márcio Fagundes

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