Por Itatiaia
O desaparecimento de um grupo de turistas durante uma viagem para ver os destroços do Titanic é um dos assuntos mais comentados desta segunda-feira (19). A Guarda Costeira de Boston ainda não encontrou o submersível usado no passeio, que era muito, mas muito caro.
A OceanGate, empresa de turismo que administra a rota de 650 km entre São João da Terra Nova (Canadá) e o ponto do Oceano Atlântico onde os destroços do navio estão, cobra US$ 250 mil (ou R$ 1,2 milhão de reais) por passageiro. A empresa já realizava esse tour desde 2021, mas, neste ano, decidiu começar um mês mais cedo, em maio.
As missões duram oito dias, mas a empresa não deixa claro se o passeio é ininterrupto ou não. Segundo o próprio site da OceanGate, o submersível Titan comporta até seis pessoas, e os passageiros devem ter idade mínima de 17 anos. O veículo, que é uma espécie de mini-submarino, conta com internet Wifi e alimentação durante todo o trajeto.
A cápsula conta com várias janelas de vidro para os passageiros observarem a paisagem do oceano profundo e registrarem o passeio. Em vídeos divulgados pela própria empresa de turismo, é possível ver a beleza do fundo do mar e dos destroços do Titanic. Confira:
Submersível desaparecido
Um submersível usado pela OceanGate para levar turistas até os restos do Titanic desapareceu. A informação foi confirmada pela própria empresa de turismo. Até o momento, não se sabe quantas pessoas estavam dentro do veículo marítimo, que é procurado pelas Guardas Costeiras dos Estados Unidos e Canadá.
Um dos tripulantes que estava no passeio é o bilionário britânico Hamish Harding, cofundador e presidente de uma empresa de corretagem de aeronaves. Em sua última publicação no Instagram, ele comemorou a oportunidade de participar da viagem como especialista de missão e chegou a falar que o clima não estava favorável para a viagem.
Foto: Divulgação/OceanGate