O ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello pode ser confrontado pela cúpula do Exército e pela CPI da Covid depois de participar de um ato em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no domingo (23). Pazuello ficou sem máscara em meio a uma multidão.
O que se diz na imprensa após ouvir militares da ativa como a coluna de Carla Araújo, o comportamento do general foi considerado “lamentável” por colegas.
Segundo as fontes, é provável que Pazuello seja cobrado por seu Comandante, o general Paulo Sérgio, a dar explicações.
Além de continuar desgastando a imagem do Exército , a avalição é de que Pazuello também teria desrespeitado o Regulamento Disciplinar do órgão e, por isso, teria que explicar o porquê de ter realizado tais ações.
Fontes ouvidas pelo Antagonista, porém, afirmam que a abertura de um processo disciplinar contra Pazuello poderia provocar uma crise com o Palácio do Planalto. Diante disso, o Exército poderia decidir por transferir o general para a reserva com data retroativa.
Além das Forças Armadas , a CPI da Covid também poderia cobrar de Pazzuelo. Após depoimento na CPI na semana passada em que integrantes apontaram que Pazuello estaria mentindo em seu depoimento na condição testemunha e de todo imbróglio do pedido de ‘habeas corpus’ para permanecer calado, parlamentares foram surpreendidos com um pedido do próprio ex-ministro para depor novamente na comissão parlamentar.
A hipótese é que ele teria se aproximado de Bolsonaro e de seus seguidores durante a manifestação para tentar uma estratégia de defesa diferente na CPI.
Com Agência e IG
Foto: André Borges/AFP