Home Minas Gerais PC deflagra operação em clínica de Nova Lima suspeita de congelar animais mortos para cobrar mais por internação

PC deflagra operação em clínica de Nova Lima suspeita de congelar animais mortos para cobrar mais por internação O proprietário da clínica foi preso durante a Operação Arca de Noé, realizada na Grande BH pela Polícia Civil e Ministério Público.

22 de novembro de 2019, 18h56 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nesta sexta-feira (22), a operação “Arca de Noé”, para combater maus-tratos contra animais e outros crimes praticados por uma clínica veterinária, localizada na cidade de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma pessoa foi presa e a outro mandado de prisão encontra-se aberto. Vários materiais, computadores e documentos apreendidos.

As investigações começaram no início deste ano, com denúncia principal de crimes ambientais praticados pela clínica. Porém, durante as apurações, foram constatados outros crimes, como por exemplo: maus-tratos aos animais, estelionato, crime de ameaça e organização criminosa. De acordo com as apurações levantadas, os proprietários da clínica vinham praticando uma série de condutas ilegais e irregulares.

O Delegado-Geral, Bruno Tasca, Chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), ressaltou sobre os delitos: “Várias ações ilícitas foram constatadas pela nossa equipe durante as investigações, com indícios da prática de crimes, em especial ambientais, estelionato e mais tratos ” destacou.

Além destas ações, no inquerito constam provas de lixo veterinario, nocivo à saúde humana ou ao meio ambiente eram descartados de forma irregular pela clínica em uma rede pluvial, próximo ao estabelecimento, ou em recipientes comuns, sem nenhuma identificação ou cautela.

De acordo com a Delegada-Geral, Carolina Bechelany, Chefe da Divisão Operacional do Dema, foram expedido cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão. “Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na clínica, na casa dos proprietários e de alguns funcionários, além da residência de um advogado.

O mandado de prisão preventiva do dono da clínica foi cumprido e o de prisão temporária de sua esposa está em aberto, pois ela não foi encontrada. Ambos eram veterinários, porém a Justiça determinou a suspensão do exercício da profissão dos dois e das atividades da clínica veterinária”, finalizou.

A investigação contou, ainda, com peças produzidas no bojo de inquérito civil que tramita no Ministério Público em Nova Lima.

Foto: PCMG

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário