Por Tribuna de Formiga
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) lançou uma enquete para colher a opinião dos cidadãos a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 52), que visa tornar o Lago de Furnas Patrimônio Histórico e estabelecer a cota mínima das águas em 762 metros acima do nível do mar. Até a tarde desta quarta-feira, dia 12, foram 6.794 votos a favor e apenas 9 contra. Os comentários na enquete somavam 2.673. Em muitos deles, os internautas pedem que os deputados aprovem a PEC.
O intuito de tornar o Lago Patrimônio Histórico é garantir o uso das águas para a agricultura, o turismo, e a piscicultura, além da geração de energia que é o objetivo principal atualmente.
Pró-Furnas
Integrantes do movimento da sociedade civil Pró-Furnas 762 estão buscando todo apoio possível para que a PEC 52 seja aprovada. O link da enquete foi compartilhado por integrantes do movimento milhares de vezes na redes sociais e deu resultado.
O link é enviado com o seguinte pedido do Pró-Furnas: “Prezados, peço gentilmente a todos que sabem da importância do Lago de Furnas e Peixoto, que votem na PEC 52, que vai transformar o nosso Lago em Patrimônio Histórico, assim não poderão roubar nossas águas como vem acontecendo, permanecerá a cota mínima 762, e a cota máxima 768. Abraço cordial, conto com todos”.
Para votar
Para votar na enquete basta acessar o endereço eletrônico: https://www.almg.gov.br/atividade_parlamentar/tramitacao_projetos/interna.html?a=2020&n=52&t=PEC&aba=js_tabDocs
A PEC
A PEC 52 abrange, além do Lago de Furnas, a bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha, os complexos hidrotermais e hoteleiros do Barreiro de Araxá e de Poços de Caldas, e a bacia do Rio Grande. Atualmente, ela está sendo analisada nas Comissões da ALMG e ainda precisa ser aprovada no Plenário, em dois turnos de votações.
Na justificativa do projeto, é lembrado que nos últimos anos a população da região do reservatório de Furnas vem sendo humilhada por conta do descaso do Operador Nacional do Sistema, de Furnas Centrais Elétrica e pelo Governo Federal. “Entra ano e sai ano e os níveis do Lago de Furnas sempre permanecem baixos, causando prejuízos para a agricultura, para a piscicultura e especialmente para o turismo”, diz o texto.
Foto: Reprodução/104,3 FM