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Pesquisa interna mostra crescimento de Kalil quando apoiado por Lula em MG

16 de março de 2022, 11h23 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Carta Capital

Uma pesquisa interna encomendada pelo PT em Minas Gerais mostra que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), quando tem o apoio do ex-presidente Lula, aparece quase empatado com Romeu Zema (Novo) na disputa pelo governo do estado.

De acordo com o levantamento, Kalil alcança 32% quando colocado ao lado do petista. O atual governador aparece com 38% nesse cenário. Na pesquisa estimulada, sem o apoio de Lula, Kalil tem 24% contra 44% de Zema.

Os números são comemorados tanto pelo PSD quanto pelo PT, já que revelam uma maior viabilidade de Kalil, que deve deixar a prefeitura no próximo dia 25. Lula ajudaria o pessedista também no interior do estado, onde o prefeito é desconhecido e o ex-presidente tem 45% de intenções de votos.

Há, nos bastidores, uma sugestão para que Kalil filie-se ao PSB, caso o seu atual partido dificulte as negociações em torno do palanque de Lula.

“A ideia do PSB é no caso de ocorrer a federação. Não cremos que sem federação haja essa necessidade”, afirmou um aliado. Apesar disso, as tratativas seguem até o fim da janela.

Kalil se reuniu com Lula em São Paulo no final de fevereiro, como divulgado por CartaCapital, quando afunilaram as negociações incluindo o debate em torno do candidato ao Senado.

Bancado por Lula, Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara, tem nessa mesma pesquisa 12% das intenções de voto contra 4% de Alexandre Silveira (PSD), que é cotado pelo partido de Kassab para concorrer à reeleição. O petista, quando apoiado pelo ex-presidente, aparece com 27%.

Além de ter maior viabilidade, Lopes ainda abriria a vaga transferindo seus votos para o ex-governador Fernando Pimentel, candidato à Câmara. “Pimentel chegou a dar sinais de poder ser o palanque de Lula. Por isso, leva-lo à Câmara é prioritário”, contou uma fonte.

Com base no levantamento interno, o PT tem argumentado que Lopes é mais viável que Silveira e, por isso, não abriria mão. Isso sem contar o fato de que o palanque já é pessedista. Na estimulada para o Senado, 44% afirmam ainda não saber em quem votar.

Foto: Divulgação/Prefeitura de BH

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