A nova pesquisa Quaest, divulgada neste domingo (6), revela que 56% dos brasileiros se opõem à anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Por outro lado, 34% acreditam que os detidos já cumpriram tempo suficiente na prisão (16%) ou que nunca deveriam ter sido presos (18%). Outros 10% não souberam ou não quiseram responder à questão.
Entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), também há divergências. Enquanto 32% defendem a continuidade das prisões, 36% afirmam que ninguém deveria ter sido detido. Outros 25% acreditam que os presos já deveriam ter sido libertados. Por fim, 7% não opinaram.
No entanto, o cenário é diferente entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dentre eles, 77% apoiam a permanência dos envolvidos na prisão por mais tempo, enquanto 15% defendem sua soltura. Dentro deste grupo, 9% consideram que os detidos já estão há tempo demais na prisão, e 6% acreditam que jamais deveriam ter sido presos. Outros 8% preferiram não se posicionar.
O levantamento, realizado pela Genial Investimentos, entrevistou 2.004 pessoas entre os dias 27 e 31 de março. A pesquisa tem um nível de confiança de 95% e margem de erro de 2 pontos percentuais.
Resultados sobre o destino dos envolvidos na invasão de 8 de janeiro:
• Continuar presos por mais tempo e cumprir as penas: 56%
• Ser soltos por não deverem ter sido presos: 18%
• Ser soltos por já estarem presos há muito tempo: 16%
• Não sabe ou não respondeu: 10%
Manifestação pró-anistia neste domingo (6)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retorna às ruas neste domingo (6) para liderar um ato em favor da anistia aos presos e condenados pelos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. Quase um mês após reunir seus apoiadores em Copacabana, no Rio de Janeiro, desta vez o protesto ocorrerá na Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 14h.
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