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PF suspeita que assassinos de Dom e Bruno eram empregados de Colômbia Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi preso na quinta-feira por uso de documento falso.

8 de julho de 2022, 17h26 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por G1

Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi preso, na quinta-feira (7), em Tabatinga, no Amazonas, por uso de documento falso. A Polícia Federal suspeita que ele empregava os assassinos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, mortos no dia 5 de junho, em Atalaia do Norte. Três suspeitos do crime estão presos.

Segundo informações obtidas com exclusividade pela Rede Amazônica, Colômbia foi até a delegacia da Polícia Federal em Tabatinga, cidade próxima à Atalaia do Norte, na tarde de quinta-feira para afirmar que não teria envolvimento com os assassinatos do indigenista e do jornalista.

No momento da identificação, os agentes constataram que o documento apresentado pelo suspeito era falso. Segundo fontes da PF, Rubens Villar teria pelo menos mais dois documentos falsos, um do Brasil e outro da Colômbia.

O homem foi preso em flagrante por uso de documento falso. A pena é de seis anos e não tem fiança.

Colômbia é suspeito de chefiar uma quadrilha de pesca ilegal na região da Terra Indígena Vale do Javari, que tem parte do território dentro da cidade de Atalaia do Norte.

Fontes da Polícia Federal afirmam que Jeferson da Silva Lima, os irmãos Amarildo e Oseney da Costa de Oliveira, suspeitos de envolvimento nas mortes do indigenista e do jornalista, e os cinco indiciados na ocultação dos cadáveres seriam empregados de Colômbia.

Como o motivo dos assassinatos seria a represália de pescadores ilegais contra o trabalho de fiscalização de Bruno em terras indígenas, a Justiça Estadual declinou da competência e passou o caso para a Justiça Federal.

Ainda não há provas do envolvimento de Colômbia nos assassinatos.

Foto: Reprodução/Rede Amazônica

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