Por UOL
A ação foi descrita em ares cinematográficos: houve tentativas de chamada por interfone, campainha e batidas na porta. Os investigadores inicialmente desconfiaram que não havia ninguém no local, mas perceberam barulhos e luzes acesas. “Foi necessário realizar o arrombamento da porta de serviço da unidade pela equipe projetada, tudo acompanhado por representantes da OAB”, informou a PF ao Supremo.
Os investigadores apreenderam na residência documentos destinados a Wassef de um banco nos Estados Unidos, o Wells Fargo —o ex-ajudante de ordens Mauro Cid também possui conta na mesma instituição. Também apreenderam outras correspondências dos EUA a Wassef.
O advogado, entretanto, não estava em casa. Apenas dias depois foi que a PF conseguiu cumprir um mandado de busca pessoal contra ele, encontrando-o em um restaurante na capital paulista. Na ocasião, foram apreendidos quatro aparelhos celulares com Wassef, que já estão sob análise da perícia.
A reportagem enviou mensagens e telefonou para Wassef desde a noite desta terça-feira (29) para questioná-lo sobre o caso, mas não houve retorno.
Ele deve prestar depoimento à PF nesta quinta (31) sobre o caso das joias de forma simultânea com outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle.
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