Home Covid-19 Planalto reage a artigo da The Economist através da Secom

Planalto reage a artigo da The Economist através da Secom “Será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente”, diz a revista britânica.

7 de junho de 2021, 06h08 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O governo federal através da Secretaria de Comunicação do governo reagiu, no domingo (6), sobre artigo  publicação na revista britânica The Economist, que  na última semana  destacou  o Brasil e como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem conduzindo e lidado com a pandemia da Covid-19.

Com Estadão Conteúdo

Na defesa do presidente, a Secom  usou as redes sociais para defender o presidente sobre o artigo da revista. Só no Twitter,  foram 23 postagens.  A pasta afirmou que o texto “busca desmerecer todo o incontestável trabalho” do governo e que a publicação fala em “apologia ao homicídio”.

O artigo da  The Economist do fim de semana, publicação  no Estadão diz que “É hora de ir embora”, que traz um resumo sobre a edição intitulada “A década sombria do Brasil” e onde a revista apresenta Bolsonaro como um líder que pretende “destruir as instituições, não reformá-las”.

“Será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. A prioridade mais urgente é derrotá-lo”, diz o texto.

Nos  posts das redes sociais, a Secretaria disse que “a revista The Economist enterra a ética jornalista e extrapola todos os limites do debate público, ecoando no artigo ‘É hora de ir embora’ algumas das narrativas mais falaciosas, histriônicas e exageradas da oposição ao governo federal”.

Segundo a Secom, o objetivo da revista é atacar Bolsonaro e influenciar os rumos políticos do Brasil. “[A revista] destila uma retórica de torcida organizada e acaba, na verdade, atacando o intenso trabalho do governo do Brasil, a autonomia da nação brasileira e os brasileiros como um todo”.

Nos posts, a Secom afirma que ninguém levou a sério o artigo. Tanto é que, de acordo com a secretaria, a Bolsa de Valores não despencou no Brasil. A Secom ainda elenca “feitos” do governo Bolsonaro, como o auxílio emergencial, o crescimento do PIB e o “saldo positivo de quase um milhão de empregos nos primeiros quatro meses de 2021”.

Divergência na tradução

A “sugestão” de “eliminar” Bolsonaro, como está na versão em português do artigo da The Economist publicada pelo Estadão é bastante criticada pela Secom: “Vejam bem: não falam apenas em vencer nas urnas, superar, destituir. Falam em eliminar. Estaria o artigo fazendo uma assustadora apologia ao homicídio do presidente?”, questiona a secretaria.

Mas há, no trecho, um equívoco na tradução do texto original. Na verdade, o artigo diz sobre Bolsonaro: “The most urgente priority is to vote him out”. Na versão do Estadão, a frase foi traduzida assim: “A prioridade mais urgente é eliminá-lo”. A construção correta é: “A prioridade mais urgente é derrotá-lo (no voto, nas eleições)”.
“Em outras palavras: parece que o desespero da Economist e do jornalismo militante, antidemocrático e irresponsável é para que o presidente da República seja eliminado o quanto antes, antes que ele e seu overno concluam o excelente trabalho que fazem para o bem do Brasil”, ressalta a Secom.

Veja os 23 posts do governo:

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário