Alexandre de Moraes determinou o afastamento de sete agentes da Polícia Federal suspeitos de participação na chamada “Abin paralela”, uma estrutura supostamente utilizada para vigiar adversários de Jair Bolsonaro, sua família e seu grupo político.
Um dos indivíduos afastados é Marcelo Araújo Bormevet, que foi designado para a agência de inteligência após sua participação na segurança do então candidato do PSL no atentado contra Bolsonaro em setembro de 2018.
Com uma trajetória na PF desde 2005, Bormevet fazia parte da equipe de segurança do então candidato à Presidência em Juiz de Fora (MG) antes do ataque cometido por Adélio Bispo. Posteriormente, ele ingressou no círculo próximo à família Bolsonaro e conquistou a confiança de Ramagem, culminando com sua nomeação no governo.
Identificado como um militante do bolsonarismo, Bormevet se autodefine como “100% patriota, conservador e cristão”.
Saiba quem são os demais afastados:
Felipe Arlotta Freitas, agente da Polícia Federal, ocupou uma posição de coordenação significativa no Centro de Inteligência Nacional (CIN).
Carlos Magno de Deus Rodrigues, também policial federal, desempenhou a função de coordenador-geral de Credenciamento de Segurança e Análise de Integridade Corporativa.
Henrique César Prado Zordan, outro membro da Polícia Federal, estava lotado no gabinete do diretor-geral.
Alexandre Ramalho, agente da Polícia Federal, também ficou alocado no gabinete do diretor-geral.
Luiz Felipe Barros Felix, policial federal, teve sua lotação no gabinete do diretor-geral.
Com informações do Diário do Centro do Mundo.
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