Por Itatiaia
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), disse nesta segunda-feira (10) que o atual preço de R$ 4,20 da passagem de ônibus das linhas alimentadoras, que fazem o trajeto do bairro até estações do Move, é justo e por isso não sofreu redução, mesmo com a aprovação do subsídio de R$ 512 milhões para as empresas de ônibus.
Até abril deste ano, era cobrado tarifa de R$ 3,15 para as linhas alimentadoras e mais R$ 1,35 para a integração com o Move, o que totalizava o valor da passagem das linhas convencionais até aquele momento, R$ 4,50.
No final de abril, a passagem convencional aumentou para R$ 6. Dessa forma, a tarifa das linhas alimentadoras passou a ser R$ 4,20 e a integração com o Move, R$ 1,80.
Porém, no último sábado (8), a passagem dos ônibus convencionais voltou a custar R$ 4,50. No entanto, não houve redução na tarifa das linhas alimentadoras, que permaneceu em R$ 4,20.
Apenas a integração do Move caiu, de R$ 1,80 para R$ 0,30, totalizando os R$ 4,50 da tarifa convencional. Passageiros que usam apenas as linhas alimentadoras, para circular dentro dos bairros, reclamaram da situação.
Questionado sobre o assunto, Fuad Noman disse que a decisão foi tomada em prol do equilíbrio do sistema de transporte público e que o preço da linha alimentadora “não tinha que abaixar”. “Nós temos um percentual pequeno de uso dessa passagem e nós temos o equilíbrio das contas entre a complementação e o preço da passagem. Ela não reduziu porque nós entendemos que o preço dela hoje é o preço justo”, afirmou o prefeito.
“Nós estamos com a passagem hoje das mais baratas do Brasil para todos os segmentos e dentro da possibilidade da Prefeitura dando aquela complementação de passagem no que é possível fazer”, acrescentou ele.
Foto: Rodrigo Clemente/PBH