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Prefeitura e Ministério Público assinam acordo para fiscalização nos ônibus em BH O objetivo é aumentar o número de viagens dos ônibus durante a pandemia e evitar aglomeração de passageiros nos veículos nos horários de pico.

24 de julho de 2020, 17h20 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

A Prefeitura de Belo Horizonte assinou nesta sexta-feira (24), em reunião com o Ministério Público, um acordo para possibilitar o aumento da fiscalização e a diminuição do número de passageiros no transporte público da capital durante o período da pandemia na capital.

A reunião aconteceu entre o prefeito Alexandre Kalil, representantes da BHTrans e três membros do MP. Em coletiva, foi informado que o valor desse acordo pode chegar a R$ 30 milhões, antecipados pela prefeitura à BHTrans para compensar os custos, mas isso vai depender da análise diária que vai ser feita sobre a quantidade de passageiros e quantos ônibus vão ser necessários.

O acordo é composto por quatro pontos:

  1. O primeiro é o aumento do número de viagens para adequação à demanda da população em cumprimento ao Decreto 17.362, que estabelece o número máximo de passageiros em pé por viagem enquanto durar a pandemia.
  2. O segundo ponto tratado foi que, no momento da flexibilização e reabertura do comércio, os horários de abertura e fechamento dos diversos setores da economia deverão ser escalonados para que se reduza a demanda por transporte público nos horários de pico.
  3. Como terceiro ponto, ficou acordado que caso haja necessidade, a Prefeitura pode lançar mão de descontos nas tarifas para quem utilizar o transporte público fora dos horários de pico, sem precisar de lei específica.
  4. Por último, a Prefeitura vai aumentar a fiscalização sobre a higienização dos coletivos e se comprometeu a produzir mais materiais informativos para a população.

Se for necessário, poderá utilizar-se de compras adiantadas de créditos no Transporte Público com a finalidade de manter o sistema funcionando, de maneira a reduzir os riscos sanitários e continuar garantindo transporte para as pessoas que trabalham em serviços essenciais à cidade.

Foto: Douglas Magno

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