Por Itatiaia
A Prefeitura de Belo Horizonte pediu um prazo maior para fechar um acordo com a Câmara Municipal sobre as contrapartidas para que um subsídio de R$ 476 milhões seja repassado às empresas de ônibus. Ainda não há data para posicionamento do Executivo municipal.
Em reunião nesta quarta-feira (26), na sede da prefeitura, o prefeito Fuad Noman (PSD) alegou que a equipe técnica do Executivo municipal ainda precisa calcular quanto seria a tarifa caso o subsídio seja aprovado.
Na negociação, a Câmara Municipal incluiu o retorno da tarifa a R$ 4,50 para que o repasse seja autorizado – mas, o valor depende do posicionamento da prefeitura. Desde o dia 23 de abril, a passagem de ônibus na capital mineira custa R$ 6, após acordo feito com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e representantes das empresas de ônibus.
Sem resposta da Prefeitura de Belo Horizonte, a Câmara irá manter a tramitação de um Projeto de Resolução que tem como objetivo suspender o decreto assinado pelo prefeito Fuad Noman que confirmou o novo valor da tarifa.
A prefeitura calcula em R$ 6,8 milhões por mês os custos para manter contrapartidas ao subsídio destinados às empresas. Isso inclui a tarifa zero em linhas que operam em vilas e favelas, passe livre estudantil, mulheres vítimas de violência doméstica e um auxílio social para pessoas que procuram emprego ou famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
Foto: Adão Souza/PBH