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PRF libera parcialmente a BR-381, em Betim, após protesto de caminhoneiros O ministro Alexandre de Moraes determinou a imediata desobstrução de rodovias e vias públicas que estejam ilicitamente com o trânsito interrompido

1 de novembro de 2022, 08h58 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Itatiaia

Na manhã desta terça-feira (1ª), parte da BR-381, sentindo Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, foi liberada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o protesto dos caminhoneiros que desrespeita determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A informação foi divulgada pela corporação por volta das 7h30.

Nessa segunda (31), o STF formou maioria para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que mandou desbloquear as rodovias ocupadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entretanto, na BR-040, em Congonhas e Conselheiro Lafaiete, na região Central do estado, manifestantes continuam fechando a rodovia nesta manhã. Por volta da 9h, a reportagem não localizou a PRF ou a PMMG no local para conter o protesto.

Protestos antidemocráticos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a imediata desobstrução de rodovias e vias públicas que estejam ilicitamente com o trânsito interrompido.

Alexandre de Moraes também determinou, em razão de apontada “omissão e inércia”, que a Polícia Rodoviária Federal adote imediatamente todas as providências sob pena de multa de R$ 100 mil em caráter pessoal ao diretor-geral da PRF, a contar de meia-noite de 1º de novembro, além da possibilidade de afastamento de suas funções e até prisão em flagrante de crime de desobediência caso seja necessário.

O ministro atendeu pedido da Confederação Nacional dos Transportes, que apontou transtornos e prejuízos a toda sociedade com paralisações em diversas rodovias do país, em ao menos 10 estados.

Segundo a CNT, as paralisações estariam acontecendo pela “simples discordância com o resultado do pleito presidencial ocorrido no país”, de modo a caracterizarem-se como “manifestações antidemocráticas e, potencialmente, criminosas que atentam contra o Estado Democrático de Direito”.

Foto: PRF/Divulgação

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