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Putin diz que Rússia cumpre acordos energéticos e considera sanções ilegítimas Putin diz que Rússia cumpre acordos energéticos e considera sanções ilegítimas

10 de março de 2022, 15h31 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por CNN

O setor energético da Rússia é um dos alvos das sanções de países do Ocidente devido à guerra na Ucrânia. Mesmo assim, o país está cumprindo suas obrigações de fornecimento de energia, disse o presidente Vladimir Putin em uma reunião do governo nesta quinta-feira (10).

Putin afirmou que as sanções ocidentais contra a Rússia não são legítimas e que os governos estão enganando seu próprio povo. Também destacou que o país resolveria seus problemas com calma.

“Já falamos sobre o setor de energia e os problemas que eles estão tentando criar para nós na área financeira, ligados ao financiamento de certos negócios, na logística, na área de seguros – eles já estão afetando os preços das fontes de energia em muitos mercados”, disse Putin.

“Temos os recursos que podemos e estamos prontos para fornecer aos nossos parceiros estrangeiros. Deixe-me repetir: se eles criarem algum tipo de problema para nós, as consequências negativas para esta área da economia são inevitáveis. Eles são inevitáveis. O preço vai subir ainda mais”, acrescentou o presidente russo.

Falando na mesma reunião, o ministro das Finanças, Anton Siluanov, informou que a Rússia tomou medidas para limitar a saída de capital e que o país pagaria suas dívidas externas em rublos.

Câmara dos EUA aprova bloqueio a petróleo russo

Na terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o banimento das importações de petróleo, gás natural e carvão para os EUA. A medida é mais uma tentativa de impactar a economia russa devido à guerra na Ucrânia.

No mesmo dia, a presidente da Câmara americana disse que o bloqueio mostra “a força e a determinação dos Estados Unidos em responsabilizar Putin por sua guerra premeditada e não provocada contra a Ucrânia” e que a medida seria posta a votação.

O projeto foi aprovado, então, nesta quinta-feira (10), por ampla maioria. O placar foi de 414 votos a favor e 17 contrários.

O texto previa:

  • A proibição da importação de produtos petrolíferos e energéticos russos para os Estados Unidos;
  • Medidas para revisar o acesso da Rússia à Organização Mundial do Comércio e explorar como podemos diminuir ainda mais a Rússia na economia global;
  • Reautorização e fortalecimento da Lei de Responsabilidade Global de Direitos Humanos Magnitsky para que os Estados Unidos possam impor mais sanções à Rússia.

Foto: REUTERS/Alexey Malgavko

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