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Qual presidente da história gastou mais no cartão corporativo?

1 de fevereiro de 2022, 17h46 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por FDR

Enquanto a população de desdobra para driblar a crise econômica, presidente da república usa e abusa do cartão corporativo da União. Nessa semana, uma reportagem especial do jornal O Globo revelou que Jair Messias Bolsonaro, ainda que esteja faltando 11 meses para o fim do seu mantado, gastou 18,8% a mais em despesas pessoais do que os seus antecessores. Confira.

A utilização do cartão corporativo da União é uma prática recorrente na presidência e demais instâncias públicas. No entanto, o que vem surpreendendo é que o atual chefe de estado, Bolsonaro, já ultrapassou um valor de mais de R$ 29,6 milhões nos últimos três anos.

Histórico do cartão corporativo da presidência da república

Um levantamento do O Globo pontuou que os atuais gastos de Bolsonaro são 18,8% maior que os dos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), durante seus quatro anos de gestão.

Segundo a reportagem, em dezembro do ano passado as compras dos cartões exclusivos da família de Bolsonaro tiveram uma despesa de R$ 1,5 milhão. O valor fica acima da quantia permitida em um único mês.

Bolsonaro curte férias financiadas pela União

É válido ressaltar que o presidente esteve de férias por cerca de uma semana, fazendo viagens pelo país. Ele mesmo compartilhou seus dias de folga em Santa Catarina e foi fortemente criticado, pois no mesmo período cidades da Bahia e de Minas Gerais estavam sendo acabadas pelas enchentes.

Somente em 2021, os gastos pessoais de Bolsonaro foram de aproximadamente R$ 11,8 milhões. Maior valor anual dos últimos sete anos. De acordo com o próprio Palácio do Planalto, diz o Globo, dois dos cartões são de uso exclusivo do presidente e os demais ficam com seus familiares.

Eleições de 2022

Até o momento, o chefe de estado não se pronunciou sobre o assunto. É de se esperar que a notícia amplie sua rejeição nas eleições de 2022. Cada vez mais, Bolsonaro ganha a impopularidade da população que cobra uma maior atenção para o atual cenário de crise sanitária, econômica e social.

Neste ano, o candidato do PL terá como maior concorrente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reconhecido mundialmente por sua forte atuação com foco na educação, fim da fome e empregabilidade.

Foto: Adriano Machado / REUTERS

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