Por Metrópoles
Rio de Janeiro – Anunciado como novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado de atual chefe da pasta, Eduardo Pazuello, disse acreditar que a união de protocolos e o distanciamento social são as fórmulas para combater a nova onda da Covid-19. A declaração foi feita durante a cerimônia de entrega de mais de 1 milhão de vacinas na Fiocruz.
“Todas as políticas públicas são do governo federal. As evidências foram construídas ao longo do tempo. Há pacientes que necessitam da estrutura hospitalar, de ventilação, de oxigênio, de terapia intensiva. Vamos reduzir os óbitos com políticas de distanciamento próprias e com a melhora na capacidade assistencial nos hospitais”, apontou Queiroga.
Ele também prometeu trabalhar para homogeneizar a assistência e os protocolos.
“É preciso garantir um atendimento mais pronto, mais rápido para os pacientes. É uma tarefa árdua que precisamos colocar em prática, no serviço público e no privado também. Para termos redução de mortalidade, de internações e controle da pandemia”, defendeu o médico.
Para Queiroga, agora é fundamental que haja uma “união nacional”. “Já vivemos isso no passado e a Fiocruz é prova disso. Temos que nos unir e enfrentar os grandes desafios, como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas. A Fiocruz é o Estado Brasileiro”, discursou.
O médico disse acreditar na “força da ciência” e na “força do serviço público”.
“Não adianta recomendar o uso de máscara se as pessoas não vão aderir. (Falar em) Redução de aglomeração, se fizerem festa nos fins de semana. Não adianta achar que o governo resolverá tudo. É grande desafio, e a imprensa é parte importante nisso. Vamos trabalhar juntos”, concluiu Queiroga.
Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles