Por Itatiaia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já decidiu que terá candidato ao Governo de Minas em 2026 e, segundo petistas, a construção pode ser feita com o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O segundo mandato de Pacheco na presidência do Senado termina em fevereiro de 2025, quando será eleito o novo presidente da casa. Já o mandato de senador, que dura 8 anos, vai até 2027.
Uma das possibilidades consideradas pelo Partido dos Trabalhadores é construir uma chapa em torno do nome do peesedista. As conversas já começaram. Dentre os petistas, há quem diga que Pacheco não será indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal e que o PT pode querê-lo como um candidato de consenso entre o Partido dos Trabalhadores e aliados. No entanto, para aliados de Pacheco, a chance de ele ocupar uma cadeira no STF não é descartada. A avaliação é de que o senador mineiro tem garantido um ambiente tranquilo para que Lula aprove as pautas prioritárias para o governo.
As próximas cadeiras serão desocupadas somente após o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cadeira do presidente do STF, Luís Roberto Barroso (68), será desocupada em 2030, quando ele completa 75 anos. Já a vaga de Carmém Lúcia (69), pela regra, estará disponível em 2029, quando ela atinge idade para aposentadoria compulsória. Lula poderá fazer as indicações apenas se for reeleito ou se algum dos ministros antecipar a própria saída.
Silveira
Caso a candidatura de Pacheco ao Governo de Minas não vingue, o nome do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG) é outra possibilidade considerada forte para uma aliança entre PT e partidos de centro e centro-esquerda.
Marília
Dentro do Partido dos Trabalhadores, existe uma ala que defende candidatura própria e o nome da prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), que será candidata á reeleição, tem sido citado por alguns correligionários.
Fato é que petistas admitem que o candidato de Lula pode não ser um petista e sim um nome de outro partido. A definição, além dos acordos, vai levar em conta a competitividade da chapa. O único governador petista da história em Minas foi Fernando Pimentel (2015-2018).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Guilherme Bergamini/ALMG | Netun Lima