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Redução nos números da doença confirmará passagem do pico da covid-19 O chamado ‘platô’ ocorrerá assim que for observada a estabilização da curva de novos casos diários

13 de julho de 2020, 18h04 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Agência Minas

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, explicou, em coletiva virtual, que alguns fatores interferem na proximidade ou adiamento do pico da covid-19. Segundo Amaral, o pico é um dado obtido por meio de projeções feitas pelas equipes da SES-MG, com objetivo de sinalizar qual seria o período de maior estresse da rede pública de assistência à saúde para suprir a demanda por atendimento.

“O acompanhamento da situação no dia a dia tem nos mostrado que boa parte das projeções que fizemos estão se concretizando. Entretanto, alguns fatores interferem na concretização ou não de um pico. Dentre eles, a adesão que se tem ao isolamento, levando-se em consideração todo o estado de Minas Gerais, e também a forma e quantidade de transmissão dos casos que estão acontecendo”, explicou.

De acordo com o secretário, ainda que as projeções indiquem grande volume de casos para esta semana, a definição sobre a chegada ao pico da doença em Minas – o chamado platô – só se confirmará quando a curva de novos casos diários apresentar estabilização, numa linha reta.

“De forma geral, como Minas Gerais teve um incremento no número de casos mais lento que o de outros estados. Existe a possibilidade de que nós tenhamos um número maior de casos e, depois, uma discreta redução, mantendo-se o platô. Só saberemos que estivemos no pico quando observamos redução no número de casos”, explica o secretário de Estado de Saúde.

Até o momento, foram registrados 76.822 casos confirmados da covid-19 em Minas Gerais. Estão em acompanhamento 24.697 casos e são 50.510 casos recuperados. Com relação aos óbitos, estão confirmados 1.615.

Monitoramento

Durante a coletiva, o chefe de gabinete João Pinho destacou que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) acompanha os dados de todas as macrorregiões, fazendo atualizações constantes, seja da taxa de ocupação de leitos, seja dos índices relacionados à contaminação pelo vírus.

“Nós monitoramos os indicadores, verificamos como está a situação de cada lugar e, com a divulgação semanal das avaliações feitas por meio do Minas Consciente, indicamos qual é a onda mais apropriada para o momento em cada região. Isso é uma forma de indicarmos qual o nível de isolamento necessário, pois, quando definimos quais atividades econômicas devem estar em funcionamento, também estamos falando sobre quantas pessoas devem estar em casa e quantas em circulação”, esclarece João Pinho.

O chefe de Gabinete da SES-MG reforçou ainda que, no caso das atividades consideradas aptas ao funcionamento, o ideal é que sejam priorizados o teletrabalho e o atendimento a distância, de modo a intensificar as medidas de isolamento.

Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

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