Home Governo Ricardo Salles desativa conta no Twitter após chamar Rodrigo Maia de “Nhonho”

Ricardo Salles desativa conta no Twitter após chamar Rodrigo Maia de “Nhonho” Segundo o ministro do Meio Ambiente, alguém "utilizou indevidamente" sua conta; Abin vai investigar o caso.

29 de outubro de 2020, 16h38 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, desativou sua conta no Twitter nesta quinta-feira (29), um dia depois de seu perfil publicar uma ofensa ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi chamado de “Nhonho”.

Nhonho é o apelido do personagem Febronio Barriga Gordorritúada, interpretado por Édgar Vivar, da série de TV mexicana “Chaves”. Críticos de Maia se referem ao presidente da Câmara como Nhonho.

“Fui avisado há pouco que alguém se utilizou indevidamente da minha conta no Twitter para publicar comentário junto a conta do Pres. da Câmara dos Deputados, com quem, apesar de diferenças de opinião sempre mantive relação cordial”, publicou Ricardo Salles na manhã desta quinta-feira.

No último sábado (24), Maia saiu em defesa do general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, criticando Salles pela sua atuação no Ministério do Meio Ambiente e por ter externado conflitos internos da Esplanada.

“O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”, escreveu o presidente da Câmara no Twitter.

Além da Abin, Ricardo Salles teria acionado o próprio Twitter para apurar a suposta invasão. O jornal Metrópoles apurou que a rede social checa a questão internamente.

“Quando agimos em contas ou Tweets por violação a nossas regras, deixamos um aviso”, ressaltou o Twitter. No perfil de Salles não há nenhum aviso, o que sugere que a conta foi desativada pelo próprio ministro.

Procurado, Rodrigo Maia não se pronunciou sobre o assunto até a última atualização desta reportagem.

O integrante do governo Bolsonaro já havia se tornado alvo de críticas, na semana passada, ao chamar o ministro da Secretaria de Governo (Segov), general Luiz Eduardo Ramos, de “maria fofoca”.

Foto: Sérgio Lima/Poder360

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