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Rodrigo Maia diz achar que Bolsonaro é gay: ‘Ele não consegue assumir’ Ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia colocou em dúvida a orientação sexual do presidente e foi contestado pelo ex-deputado Jean Wyllys

3 de setembro de 2021, 10h44 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Estado de Minas

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (sem partido) polemizou sobre a orientação sexual do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para o deputado, adversário político do presidente, Bolsonaro ‘não tem coragem de assumir’.

Maia justificou a afirmação baseado em discursos e posicionamentos do presidente. Em entrevista ao podcast ‘Derrete Cast’, na noite desta quinta-feira (2/9), o parlamentar disse que o chefe do Executivo Federal ‘não admira’ as mulheres, apenas homens.

Para o deputado, Bolsonaro não se assumiu devido à sua formação militar. “Muito atrasada (reduto militar) neste aspecto da orientação”, afirmou Maia.

“Eu tenho uma grande dúvida (se o Bolsonaro é gay). Eu acho que é. Não tem nenhum problema”, iniciou Rodrigo Maia, ressaltando ter ‘muitos amigos’ gays assumidos, citando, inclusive, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que se assumiu homossexual recentemente.

“Falo sério”

Segundo o deputado, ‘não tem uma mulher que ele (Bolsonaro) admire, ele não gosta’. “Qual é o problema? Não estou brincando. Acho que esse debate tem que fazer. Ele não consegue assumir o que ele é. Falo sério. As pessoas acham que falo brincando, mas depois me dão razão”, disse, destacando que, como o mandatário “tem formação militar, que é muito reacionária, muito atrasada neste aspecto da orientação, ele prefere dizer que é machão”.

Reação

A declaração de Rodrigo Maia teve forte reação, incluindo de um ferrenho opositor do presidente e do bolsonarismo. O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT), homossexual assumido, discordou da suposição de Maia ao apontar que o presidente é ‘seguramente misógino, sexista e machista’, além de ser ‘homofóbico’. “Mas não um gay. Ser gay tem a ver com o orgulho de ser”, afirmou.

Foto: AFP / Sergio LIMA

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