Começa a balançar na secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais o general Mário Lúcio Araújo, ex-comandante da 4ª Região Militar com sede em Belo Horizonte.
O secretário, ex-candidato do PSD à Câmara dos Deputados, enfrenta uma grave crise entre seus comandados em função de uma suposta defasagem salarial. O dia do que pode ser uma greve, de grandes proporções, está marcado para o dia 19, uma quinta feira.
O problema é que o secretário não tem, a rigor, nenhuma culpa se o governo não tem dinheiro para pagar o que os policiais merecem. Mas ainda assim, o general Araújo, mineiro de Montes Claros, filho de um comerciante de pequenas posses, está sendo responsabilizado por não conseguir recursos para atualizar os salários do pessoal da secretaria, que está indócil. Há informações de que o governador Romeu Zema – o mesmo que conferiu a si mesmo a Medalha JK, em Diamantina – parece disposto a sacrificar o general em nome da harmonia entre os servidores da Secretaria. Se isso acontecer seria o caso típico de alguém bancar o Tiradentes com o pescoço alheio. Não é crível que o governador Romeu Zema faça isso. O general Araújo, por sua vez, é um reconhecido disciplinador, mas é um oficial de diálogo, embora de pouca conversa. Mas estava posto em sossego em Montes Claros, fazendo parte de uma bancada de novatos que tentavam engrossar as fileiras dos militares na Câmara Federal, quando perdeu a eleição após obter 20.140 votos.
Foto: Divulgação / Partido Novo
1 comentário
Já vai tarde, não conhece a cadeira que ocupa, não tem diálogo com os servidores, assessoria truculenta, não propõe nenhuma mudança, a questão não é só vencimento e sim apatia e falta de traquejo para o cargo.