O secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, descartou, momentaneamente, a possibilidade de uma “segunda onda” da COVID-19 em Minas Gerais, mas alerta: “cuidem-se”.
Não temos evidência de aumento ou segunda onda no momento. Flutuações estão sendo observadas”, afirmou Amaral. O secretário disse ainda que
“ o fato de ter um pequeno aumento (do número de casos do novo coronavirus), não significa uma tendência.
A declaração foi feita nesta quinta-feira (19), durante coletiva de imprensa sobre o cenário da pandemia em Minas Gerais e as ações de enfrentamento à COVID-19 no estado. O chefe de gabinete da Secretaria de Saúde, João Pinho, esteve ao lado de Amaral durante o pronunciamento.
Minas Consciente teve algumas alterações em virtude da elevação de casos de coronavírus nos últimos dias. As regiões Nordeste e Leste regrediram para a onda vermelha, onde somente os serviços essenciais estão autorizados a funcionar, e as regiões Leste do Sul e Sudeste retornam para a onda amarela.
O Vale do Aço permanece na onda amarela, enquanto as demais nove regiões continuam na onda verde. “De uma forma geral, hoje, não temos nenhuma sinalização de explosão de casos. O que nós precisamos é ter uma sinalização de que é preciso tomar cuidado. Isso que foi feito com o Minas Consciente.”
O secretário ressaltou que o programa orienta o retrocesso ou avanço. “Neste momento, na Região Central, é onda verde, mas é fundamental: se cuidem. Vimos mudança de comportamento na sociedade recente e isso pode mudar também o perfil da epidemia”, alertou Amaral.
“A pandemia não acabou. Se tomarmos cuidados, principalmente, não aglomerarmos, continuaremos na onda verde, que significa uma vida próxima do que era antes. Isso enquanto não temos vacina definida”, concluiu o secretário.
Minas registrou 2.586 novos casos e 43 mortes pela COVID-19 em 24 horas. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, nesta quinta-feira (19), o Estado totaliza 390.337 casos e 9.648 mortes.
Os infectologistas chamam atenção para o aumento no número dos casos nos últimos dias no estado e em Belo Horizonte. A capital registrou 50.211 casos e 1.591 mortes pela COVID-19.
Com Estado de Minas
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press