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Senadores cobram que Pacheco reaja a Alexandre de Moraes Parlamentares bolsonaristas querem se blindar contra possíveis reações de Alexandre de Moraes a declarações contra o Judiciário

16 de dezembro de 2022, 10h32 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem sido cobrado por senadores ligados a Jair Bolsonaro a reagir ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, após as recentes decisões e operações contra bolsonaristas autorizadas pelo ministro.

A cobrança é para que Pacheco faça um discurso em defesa da imunidade parlamentar e contra o que consideram “excessos” de Moraes. A avaliação é de que uma fala dessas do presidente do Senado blindaria os parlamentares de serem alvos de decisões do ministro por suas declarações.

“Não parece democracia e não tem cheiro de democracia”, afirma o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (RJ), sobre as mandados que atingiram os parlamentares.

Apesar da pressão, aliados e interlocutores do presidente do Senado dizem ser nulas as chances de Pacheco se insurgir contra Alexandre de Moraes. O argumento, afirma, é de que é necessário respeitar a autonomia e autoridade de cada poder em suas decisões.

Projeto

Na Câmara, deputados discutem a apresentação de um projeto de lei para garantir a imunidade parlamentar também para as falas divulgadas em redes sociais. “As operações têm excessos. Imunidade parlamentar é sagrada”, diz um deputado da base bolsonarista.

Na quinta-feira (15/12), Moraes autorizou mais de 100 mandados de busca e apreensão contra bolsonaristas acusados de financiar e organizar atos como a obstrução de rodovias após as eleições. Desses, ao menos quatro eram deputados estaduais. Um vereador foi preso.

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

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