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Sérgio Reis e outros investigados não podem se aproximar da Praça dos Três Poderes Medida restritiva atinge outros nove investigados pela Polícia Federal. Por ser deputado federal, Otoni de Paula ficou livre da medida

20 de agosto de 2021, 11h14 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes proibiu que o cantor Sérgio Reis e outros nove investigados se aproximem da Praça dos Três Poderes, dos ministros da Suprema Corte e dos senadores da República. Eles deverão manter, no mínimo, distância de 1 km.

A decisão foi dada pelo magistrado ao autorizar o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão contra os suspeitos, incluindo o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que se livrou da restrição imposta por Moraes devido ao exercício parlamentar.

O objetivo, segundo Moraes, é “evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações”.

Sérgio Reis é investigado após anunciar, no último sábado (14/8), pelas redes sociais, que organiza uma manifestação, com o movimento dos caminhoneiros e agricultores em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O protesto está marcado para ocorrer no próximo dia 7 de setembro, na Praça dos Três Poderes.

Na postagem, o cantor fez ameaças à democracia e afirmou que a ideia do movimento é pedir uma ação dos militares junto ao presidente para “salvar o país”. A gravação se tornou alvo de críticas e investigações.

Além de Sérgio Reis, não poderão se aproximar da Praça dos Três Poderes, de ministros do STF e de senadores o cantor Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

Moraes também determinou a expedição de ofícios ao Facebook, Instagram, Twitter e YouTube para que bloqueiem os perfis em redes sociais dos investigados.

Foto: Reprodução/Instagram

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