O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou o Palácio da Alvorada na manhã deste sábado (30/1) para ir a uma loja de motos, próxima à feira dos Importados, em Brasília. O estabelecimento é o mesmo no qual ele comprou uma moto em 2019. No local, Bolsonaro falou sobre a decisão do procurador-geral da República, Augusto Aras, de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na crise sanitária do Amazonas após analisar representação do partido Cidadania.
Por Metrópoles
“Trabalho excepcional do Pazuello, tremendo gestor. Pode investigar o Pazuello, não tem omissão. Duvido que com outra pessoa teria tido outra resposta. Quando ele ficou sabendo (sobre a situação em Manaus), em três dias fez o oxigênio chegar lá e a transportar o pessoal doente para outros estados. Ele faz tudo que é possível. Não temos nada a temer na investigação”, declarou Bolsonaro.
Na sexta-feira (29), a Polícia Federal abriu o inquérito, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do STF. A primeira providência da PF será a marcação da data do depoimento de Pazuello.
O presidente também fez comentários sobre a eleição para presidência da Câmara e do Senado, na próxima segunda-feira (1/2).
“Sou simpático ao Arthur Lira e ao Rodrigo Pacheco, mas quem vai decidir é o parlamento. Queremos discutir a pauta, tem várias reformas, a privatização da Eletrobrás, privatização do Correio, regulação fundiária”, afirmou.
Bolsonaro também se manifestou sobre o fornecimento de tecnologia 5G para o Brasil.
“Não tem nada acertado sobre o 5G, o Fábio Faria fará uma viagem para discutirmos quais países podem apresentar a melhor proposta. Ninguém está fora, precipita-se quem acha que estou negociando o 5G.
O Brasil mudou na política externa, estamos fazendo a coisa certa, em especial, com o ministro das relações exteriores”, declarou.
Esta semana, o governo federal decidiu liberar a chinesa Huawei para o fornecimento da tecnologia para o 5G no Brasil. Também estabeleceu a necessidade das empresas vencedoras do leilão da quinta geração da telefonia móvel no país criarem uma rede privativa para atender ao governo federal.
Fonte e foto Metrópoles