Por Itatiaia
Cerca de 500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra ocuparam a sede do Instituto Nacional de Reforma a Agrária (INCRA) em Minas Gerais. Os integrantes do MST pedem a exoneração imediata de Batmaisterson Schmidt, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e ocupou o cargo durante os quatro anos da gestão passada.
Segundo fontes do MST em Minas, a única superintendência regional que não foi substituída no governo Lula foi a de Minas Gerais. A demora estaria relacionada a uma disputa interna por cargos. Com isso, a indicada para assumir o INCRA em Minas não foi nomeada.
O nome defendido pelo MST no Estado, com aval de outros movimentos sociais e sindicais, é o da ex-vereadora Neila Batista, que foi secretária da Regional Noroeste na Gestão de Patrus Ananias na Prefeitura de Belo Horizonte, assessora especial do ex-prefeito Célio de Castro e diretora no Ministério do Desenvolvimento Social.
Indicações
Segundo o Movimento, um dos deputados federais do partido não teria sido contemplado na estrutura do governo e teria pedido a suspensão das nomeações. Pelo que a coluna apurou, Neila é indicada de uma segunda rodada de indicações que, pelo acordo interno do PT, não pode ser nomeada antes que a primeira rodada seja concluída. O grupo político que indicou Neila é o mesmo que indicou o Superintendente do Trabalho e Emprego, Carlos Calazans, que toma posse nesta segunda (17).
Foto: MST