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Troca de chefia do Incra em BH não é uma simples de cargo Integrantes do movimento querem exoneração de superintendente da gestão Bolsonaro e nomeação de indicado por movimentos sociais. Demora na troca está relacionada à briga da base por indicação de cargos

17 de abril de 2023, 09h46 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Itatiaia

Cerca de 500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra ocuparam a sede do Instituto Nacional de Reforma a Agrária (INCRA) em Minas Gerais. Os integrantes do MST pedem a exoneração imediata de Batmaisterson Schmidt, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e ocupou o cargo durante os quatro anos da gestão passada.

Segundo fontes do MST em Minas, a única superintendência regional que não foi substituída no governo Lula foi a de Minas Gerais. A demora estaria relacionada a uma disputa interna por cargos. Com isso, a indicada para assumir o INCRA em Minas não foi nomeada.

O nome defendido pelo MST no Estado, com aval de outros movimentos sociais e sindicais, é o da ex-vereadora Neila Batista, que foi secretária da Regional Noroeste na Gestão de Patrus Ananias na Prefeitura de Belo Horizonte, assessora especial do ex-prefeito Célio de Castro e diretora no Ministério do Desenvolvimento Social.

Indicações

Segundo o Movimento, um dos deputados federais do partido não teria sido contemplado na estrutura do governo e teria pedido a suspensão das nomeações. Pelo que a coluna apurou, Neila é indicada de uma segunda rodada de indicações que, pelo acordo interno do PT, não pode ser nomeada antes que a primeira rodada seja concluída. O grupo político que indicou Neila é o mesmo que indicou o Superintendente do Trabalho e Emprego, Carlos Calazans, que toma posse nesta segunda (17).

Foto: MST

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