A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tornou-se pela primeira vez a instituição federal mais bem aliviada do Brasil desde a criação do Índice Geral de Cursos (IGC), que pertence ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Entre todas as instituições, a UFMG perde apenas para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Considerando instituições federais, estaduais e municipais e os institutos, a UFMG garante o quarto
lugar – tendo à frente apenas o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A divulgação foi na última sexta-feira (23).
Análise corresponde à coleta de dados feita em 2019, e na edição da avaliação recém-publicada a UFMG atingiu o patamar de 4,3025 – sendo que as notas são distribuídas entre um e cinco pontos.
O IGC foi criado em 2007, e, agora, pela primeira vez, a UFMG atingiu a nota mais elevada entre todas as federais brasileiras. O índice é dado a partir de uma média entre as notas dos cursos de graduação e pós-graduação e é o principal indicador do Ministério da Educação (MEC) para atestar a qualidade das instituições.
Em depoimento à assessoria de comunicação da UFMG, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida reforçou que a conquista é um feito, principalmente tendo em vista os cortes orçamentários sofridos pelas universidades federais.
“É uma façanha, da qual devemos nos orgulhar. Afinal, a UFMG e as demais federais vêm enfrentando, desde 2015, cortes sucessivos em seus orçamentos.
No entanto, o desempenho em diversos indicadores é crescente, o que é uma prova da nossa resiliência. Isso mostra que o investimento feito nas décadas passadas continua gerando resultados”, declarou.
Fonte: O Tempo
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