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UFMG promove semana de vacinação contra febre amarela no campus Pampulha

21 de março de 2025, 22h26 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizará, entre os dias 24 e 28 de março, uma campanha de vacinação contra a febre amarela no campus Pampulha, em Belo Horizonte. A iniciativa ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e busca ampliar a cobertura vacinal na capital, que atualmente está em quase 92%, enquanto a recomendação do Ministério da Saúde é de 95%.

A ação tem como público-alvo estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos, além de trabalhadores terceirizados que circulam regularmente pelo campus, totalizando entre 40 mil e 50 mil pessoas. Os profissionais de saúde verificarão a carteira de vacinação e aplicarão o imunizante em quem nunca foi vacinado ou não puder comprovar a dose recebida.

A vacinação será realizada das 9h às 16h em diferentes locais do campus:

• Segunda (24) e terça-feira (25): Departamento de Saúde do Trabalhador (Dast), na Unidade Administrativa 2;

• Quarta (26) e quinta-feira (27): Escola de Veterinária, ao lado da portaria principal da unidade;

• Sexta-feira (28): Bloco C do CAD 2.

Esquema vacinal e contraindicações
O esquema de vacinação contra a febre amarela prevê a primeira dose aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos. Para pessoas acima dessa faixa etária, a vacina é administrada em dose única.

A imunização é contraindicada para pessoas com doenças febris agudas, histórico de reação anafilática a componentes da vacina (como ovo de galinha, gelatina, eritromicina e canamicina), gestantes – salvo recomendação médica –, indivíduos com imunodepressão grave por doença ou medicação e pacientes em tratamento oncológico. Pessoas com mais de 60 anos devem apresentar prescrição médica para receber a dose.

Sintomas e prevenção
A febre amarela é uma infecção viral grave transmitida pela picada de mosquitos infectados, como o Aedes aegypti (em áreas urbanas) e o Haemagogus (em regiões silvestres).

Os sintomas surgem entre três e seis dias após o contágio e podem variar de leves a graves. Na fase inicial, os infectados podem apresentar febre, dores de cabeça e nas costas, além de náuseas. Em casos mais graves, a doença pode provocar febre alta, hemorragias, complicações cardíacas, insuficiência hepática e falência renal.

O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue que detectam a presença do vírus. Diante de sintomas suspeitos, a recomendação é procurar uma unidade de saúde e informar ao médico sobre viagens recentes para áreas rurais ou de mata nos últimos 15 dias.

Como não há tratamento específico para a febre amarela, a abordagem é baseada no controle dos sintomas, com repouso, hidratação e uso de medicamentos para febre e dor, sempre sob orientação médica.

Foto: Reprodução.

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