Home Saúde Usando máscara, Zé Gotinha nega aperto de mão a Bolsonaro em solenidade de lançamento do Plano Nacional de imunização

Usando máscara, Zé Gotinha nega aperto de mão a Bolsonaro em solenidade de lançamento do Plano Nacional de imunização Poucas pessoas usavam a medida de proteção no evento em meio a aglomeração de ministros, governadores e parlamentares.

16 de dezembro de 2020, 17h31 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

No lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19 na manhã desta m quarta-feira (16) pelo Governo Federal, o mascote Zé Gotinha, personagem das campanhas de vacinação infantil contra poliomielite, negou aperto de mão ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Durante a solenidade ocorrida no Palácio do Planalto, a cena do mascote foi assunto nas redes sociais ao se esquivar de um aperto de mão do presidente da República.

Veja o vídeo:


Vídeo: Reprodução/TV Brasil

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Outro fato que chamou a atenção foi que o personagem era um dos poucos fazendo uso da máscara no evento, em
meio a aglomeração de ministros, governadores e parlamentares.

Tom ameno

Ainda durante o evento, Bolsonaro adotou um tom mais ameno e disse que se houve “extrapolações ou exageros”, foi no intuito de encontrar uma solução para o problema da pandemia que assola o mundo.

Após colocar em dúvida a eficácia e a segurança de imunizantes e exigir a assinatura de um termo de responsabilidade para quem os tomasse, o mandatário afirmou que está ‘irmanado’ com governadores e que o Plano lançado nesta quarta, no qual está incluso a CoronaVac, é a melhor alternativa contra a pandemia.

“Não vou tomar vacina e ponto final”

Na terça, o presidente Bolsonaro disse “não tomaria a vacina. “Eu, Jair Bolsonaro, não sou contra a vacina. Mas sou plenamente favorável a esse tratamento que nós temos no Brasil. Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas, como sempre, eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final”, declarou.

Bolsonaro alegou que um dos ônus da imunização é de que a vacina precisa ser aplicada novamente após algum tempo. Ele defendeu também que aqueles que não desejam tomar a vacina devem ter suas escolhas respeitadas.

Íntegra da coletiva:

Foto: Reprodução / YouTube

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