Por Terra
A distribuição de vacinas contra Covid-19 no Canadá pode começar em 24 horas depois da aprovação das autoridades sanitárias canadenses, afirmou uma autoridade da farmacêutica BioNTech, à emissora CBC neste domingo, comparando com o cronograma do Reino Unido.
A vacina desenvolvida em conjunto pela Pfizer PFE.N e pela parceira alemã BionTech deve ser a primeira a receber a aprovação no Canadá, embora o país tenha fechado acordos de fornecimento com sete produtoras.
Desde que o Reino Unido aprovou a vacina da Pfizer semana passada, tomando a dianteira na corrida global para começar o mais crucial programa de inoculação em massa da história, o foco mudou para o quão rápido outros países podem se movimentar e quando as doses estarão disponíveis ao público.
“Se eu usasse o Reino Unido como exemplo, recebemos a aprovação à 1h da manhã, aprovamos a liberação da vacina e a despachamos em 24 horas”, afirmou o diretor comercial da BioNTech à emissora Canadian Broadcasting Corp (CBC).
A agência pública de saúde do Canadá deve aprovar a vacina dentro da “próxima semana”, afirmou uma autoridade, na quinta-feira.
O Canadá espera que as primeiras seis milhões de doses das vacinas da Pfizer e da Moderna.O cheguem ao país no primeiro trimestre de 2021, o suficiente para três milhões dos 38 milhões de habitantes do Canadá.
O contrato do Canadá com a Pfizer e a BioNTech exige que as duas farmacêuticas distribuam a vacina, que precisa ser mantida em temperaturas de 75 graus celsius negativos. Marett disse que não vê a distribuição das vacinas como um desafio em uma temperatura tão baixa em países tão vastos como Canadá e Estados Unidos porque não seria uma nova tecnologia.
Marett disse que o transporte está bem mapeado.
“Junto com a Pfizer, estamos projetando uma caixa de armazenamento… na qual a vacina chega. E você pode usá-la como um freezer com temperatura de 70 (graus celsius) negativos”, disse.
Uma segunda onda de Covid-19 está atingindo o Canadá, com níveis recordes de novos casos. Até agora, o país registrou 408.921 casos e 12.589 mortes. Isso fez com que o lançamento de uma vacina se tornasse uma das prioridades do governo.
“É um pouco o equivalente biológico de aterrissar na lua”, afirmou Marett. Mas ele acrescentou que, pela experiência do Reino Unido, “vimos as coisas se moverem de maneira bem rápida e suave”.
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