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Zema anuncia estudo para avaliar reabertura do comércio O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que passará a estudar na próxima semana a abertura de alguns setores do comércio.

27 de março de 2020, 23h10 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O governador Romeu Zema afirmou, nesta sexta-feira (27), que a prioridade do Governo de Minas continua sendo a preservação da saúde e da vida de todos: crianças, jovens e idosos. A declaração foi feita durante pronunciamento do governador, transmitido ao vivo pelas redes sociais, sobre as medidas de combate ao Covid-19 coronavírus.

Zema também anunciou o início de um estudo para avaliar a possibilidade de liberar o funcionamento de alguns empreendimentos. E lembrou que as ações iniciais do governo foram essenciais para evitar que o coronavírus se espalhasse rapidamente.

“Vamos ver o que será possível fazer no sentido de começarmos a reativar alguns setores. Tudo será feito com o maior critério”, disse. O governador explicou que as medidas, tomadas após ampla avaliação, estarão sujeitas a alterações, caso o monitoramento realizado 24 horas pelo governo aponte a necessidade de determinar novamente o fechamento de empresas, para evitar riscos à população.

“Estamos otimistas de que será possível liberar algumas atividades em algumas áreas. As regiões têm realidades distintas. E, por isso, o coronavírus se espalhou de forma desigual”, ressaltou. O governador ainda esclareceu que a análise levará em conta especificidades de cada município. E garantiu que as considerações dos prefeitos serão parte da tomada de decisão, após o estudo.

Zema deixou claro que não está determinando a reabertura do comércio, mas garantindo que a situação de cada setor seja analisada com responsabilidade.

Caso a avaliação indique abertura de determinados estabelecimentos, os sindicatos deverão assegurar medidas que garantam a segurança dos trabalhadores. Havendo a possibilidade de retomada das atividades, as empresas deverão adotar práticas sanitárias, escala de revezamento, alteração de jornada, além de evitar o contato de clientes, de funcionários e oferecer atendimento e assistência ao grupo de risco, como idosos, pessoas com doença crônica e gestantes.

Com informações da Agência Minas.
Foto: Telmo Ferreira/IstoÉ

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