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Zema e chefes da segurança pública definem ‘agendas prioritárias’ para greve das polícias Lideranças se reuniram para definir soluções para recomposição salarial de integrantes das forças policiais de Minas Gerais

22 de fevereiro de 2022, 18h09 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Itatiaia

Uma reunião entre a cúpula do Governo de Minas e chefes dos comandos da segurança pública de Minas Gerais, na tarde desta terça-feira (22), definiu “agendas prioritárias” para solucionar a reinvindicação dos servidores, que pedem a recomposição salarial da categoria, já nos próximos dias. O encontro ocorreu na sede Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e foi marcado após o protesto que reuniu milhares de policiais nessa segunda-feira (21), em Belo Horizonte.

Em comunicado aos servidores, o secretário de Estado de Justiça de Segurança Pública, Rogério Greco, afirmou que, durante a reunião com o governador Romeu Zema, defendeu as reinvindicações dos trabalhadores. “Acabamos de participar de uma reunião a tarde toda com o governador. Foram definidas agendas prioritárias para resolução da questão da nossa recomposição salarial para os próximos dias”, disse,

No entanto, apesar do indicativo de uma negociação com as forças de segurança para tratar da recomposição salarial de 24%, principal reivindicação da categoria, Greco não informou detalhes como as datas das reuniões ou qual é a proposta do governo.

Além de Zema, participaram também do encontro os secretários Igor Eto, Luísa Barreto, o comandante da PM, coronel Rodrigo Rodrigues, comandante dos Bombeiros, coronel Edgard Estevo, o chefe da Polícia Civil, delegado Joaquim Francisco Neto e Silva e o deputado estadual Gustavo Valadares. As partes buscam uma solução para o impasse.

No fim de 2020, o governador enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 1.451/20, que fazia recomposição de 41%, dividida em três parcelas, sendo 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022. No entanto, os servidores alegam que apenas a primeira parcela foi paga pelo Estado. Isso porque o governador mudou de ideia e vetou as duas últimas parcelas, que agora são cobradas pela categoria.

Após a reunião desta terça-feira (22), os representantes presentes permaneceram calados e conversaram com a imprensa. No entanto, conforme apuração da Itatiaia, o clima durante o encontro foi tenso e sem grandes definições.

Foto: Reprodução

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