Home Minas Gerais Zema é teimoso e volta a defender a destruição da Serra do Curral, cartão postal de BH

Zema é teimoso e volta a defender a destruição da Serra do Curral, cartão postal de BH Segundo o governador de Minas Gerais, a empresa autorizada a minerar na área de preservação cumpriu toda a legislação

17 de maio de 2022, 11h27 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Estado de Minas

O governador Romeu Zema voltou a defender, nesta terça-feira (17/5), a mineração na Serra do Curral, aprovada na madrugada de 30 de abril por membros do Comitê de Política Ambiental (Copam). Segundo ele, a empresa responsável pela exploração da área de preservação cumpriu a lei.

O chefe do Executivo fez uma analogia a uma pessoa que comprou um terreno para construir uma casa, mas não pôde porque o governo não autorizou. “Eu acho que você ficaria muito indignada, porque se você fez tudo certo, de boa-fé e está cumprindo a lei, por que eu não vou dar autorização para você construir a sua casa?”, comentou Zema em entrevista ao programa Bom Dia Minas, da TV Globo.

“A empresa fez um processo que está dentro da legalidade, segundo a minha equipe técnica que eu confio, confio muito, são pessoas muito capacitadas. Mas se alguém provar que não é legal, nós vamos rever sim. Eu não sou dogmático, não sou dono da verdade”, complementou o governador.

Romeu Zema disse, ainda, que se ficar provado que o processo teve alguma ilegalidade, ele será “o primeiro a mudar de opinião”.

Na ocasião, o governador também comentou sobre a saída de Felipe Pires do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
De acordo com Zema, o ex-presidente do instituto solicitou o seu desligamento do governo há três meses. “Nós pedimos que ele continuasse até que um novo profissional fosse encontrado, ele não foi exonerado, ele pediu desligamento do estado”, explicou Zema.

Em março, Felipe enviou um ofício ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmando que o projeto de mineração da Tamisa não havia tramitado pelo Iepha.

Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário