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Zema já não sabe o que fazer com a Cemig. Ora Zema, vende na bacia das almas. Governador oficializou, nesta quarta (18), intenção divulgada a deputados nessa terça-feira (17); plano é desestatizar energética

18 de outubro de 2023, 17h26 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Itatiaia

O governo de Romeu Zema (Novo) anunciou, nesta quarta-feira (18), a intenção de tornar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) uma corporation (corporação, em português). Nesse modelo, as ações da estatal são pulverizadas. A ideia é que o estado seja o acionista-referência da energética, tendo poder de veto, mas a empresa passaria a ser listada na bolsa de valores.

O plano vai ao encontro do desejo de Zema de desestatizar a Cemig. A aplicação do modelo de corporation já vinha sendo tratada publicamente por integrantes do governo estadual. Nessa terça-feira (17), porém, durante uma reunião com deputados estaduais, o chefe do poder Executivo se aprofundou no assunto e apresentou uma prévia da estrutura que pretende aplicar à energética.

Caso a Cemig se torne uma corporação, o governo manterá os 17,04% que detém sobre o controle acionário da empresa. A administração da companhia continuará baseada em Belo Horizonte.

“Nesse modelo, a Cemig também passará a ter mais sócios que, com o Governo de Minas, estão obrigados a realizar investimentos no Estado sempre superiores à desvalorização dos seus ativos, e em patamares superiores aos praticados atualmente, para melhorar o atendimento a indústrias, clientes rurais e residenciais”, lê-se em nota divulgada pela equipe de Zema.

Em setembro, o secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares (PMN), já havia dito que, além da Cemig, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) também deve ser transformada em corporação.

Controle deixa de ser do estado

No modelo de corporação, Minas Gerais deixaria de ser o controlador da gestão da companhia. Valadares já havia tratado, também, desse tópico.

“Os outros 83% (das ações da Cemig) já não pertencem aos mineiros. O que nos resta é o controle da gestão, a possibilidade de a política interferir na vida das empresas, das quais o mineiro espera muito”, falou, no mês passado.

Foto: Cemig

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