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Lançamento de livro, debates e música celebram tricentenário UFMG, Assembleia Legislativa e instituições parceiras promovem evento em homenagem aos 300 anos de Minas, nesta quinta.

4 de dezembro de 2020, 17h53 | Por Carlos Lindenberg

by Carlos Lindenberg

Por ALMG

Em uma programação que se estende pela manhã e pela tarde desta quinta-feira (10/12/20), diversas instituições mineiras se unem em mais um evento para celebração dos 300 anos de Minas Gerais. “Cultura, modernidade e tradição: Minas Gerais 300 anos” é uma série de atividades que inclui o lançamento de um livro, debates acadêmicos e uma apresentação do Ars Nova – Coral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Todos os eventos serão realizados on-line e transmitidos pelo canal da UFMG no YouTube.

O calendário de comemorações do tricentenário, iniciado em março de 2020, é organizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com a curadoria da UFMG. Os três séculos de criação de Minas Gerais têm como referência o desmembramento da antiga capitania de São Paulo e Minas do Ouro, formalizado pela Coroa Portuguesa em 2 de dezembro de 1720.

Além da Assembleia de Minas e da UFMG, a agenda de eventos envolve também o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Defensoria Pública de Minas Gerais, com a colaboração de outras instituições.

Publicação – O livro “Orbe e Encruzilhada: Minas Gerais 300 anos”, que será lançado a partir das 9 horas, é uma coletânea interdisciplinar, que reúne 14 ensaios sobre questões consideradas fundamentais na construção de Minas Gerais. O objetivo é problematizar as transformações vividas por Minas a partir de situações da nossa contemporaneidade, como a economia diversificada e a mineração, a natureza e sua sustentabilidade, a desigualdade social e as participações civis no mundo da política.

A obra foi organizada pelo diretor do Centro de Estudos Mineiros da UFMG, José Newton Coelho Meneses. O lançamento contará com a participação da reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida; do presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV); do reitor da Universidade Federal de Alfenas, Sandro Cerveira; e do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Paulo Beirão.

Debates – Após o lançamento da coletânea, terá início, às 10 horas, a Conferência Minas Mundo – Cosmopolitização da Cultura Brasileira. André Botelho, professor de sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e um dos coordenadores do projeto Minas Mundo, fará a conferência tendo como debatedores os professores Eneida Maria de Souza, Bruno Wanderley Reis e Fernando Mencarelli, todos da UFMG.

Lançado em novembro, o projeto Minas Mundo reúne, até agora, 58 pesquisadores de diversas universidades brasileiras e dos Estados Unidos, em uma iniciativa multidisciplinar para analisar de que maneira o cosmopolitismo está presente na formação da cultura mineira.

Música – Às 11h45, será a vez do Ars Nova – Coral da UFMG apresentar dois coros virtuais inéditos, com peças de dois compositores mineiros: Christus factus est, de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, e Ponto de Oxum e Yemanjá, de Carlos Alberto Pinto Fonseca.

Palestras – Por fim, às 14 horas, terá início o Painel Minas e as Serras, em que quatro professores de diferentes áreas da UFMG abordarão as várias facetas de Minas Gerais, a partir da relação com as suas serras. A mediação é de Mateus de Moraes Servilha, professor da Faculdade de Educação da UFMG.

As apresentações são as seguintes:

  • Patrimônio e paisagem cultural da Serra de São José – Verona Campos Segantini;
  • 300 anos de Minas: uma história que passa pelo Espinhaço – Bernardo Machado Gontijo;
  • A paisagem diamantina e o fazer garimpeiro: o silêncio como esquecimento – Mariana de Oliveira Lacerda;
  • Narrar as serras e suas riquezas – José Newton Coelho Meneses.

Imagem: Reprodução

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