A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) deve formalizar nesta segunda-feira (1º) um cronograma para construção de um consórcio para a compra de vacinas.
A informação foi divulgada pela rede social do presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB) depois da reunião no fim de semana no qual à frente conta com o apoio de 100 municípios.
A entidade representa 412 municípios com mais de 80 mil habitantes.
Terminou há pouco a reunião da Comissão de Vacinação da @FNPrefeitos para preparar da instituição de Consórcio Público para compra de Vacinas. Na segunda, 1º, vamos ter um grande encontro virtual, que já conta com mais de 100 confirmados, para pactuar cronograma e prazos.
— Jonas Donizette (@jonasdonizette_) February 27, 2021
O objetivo é a formação de um grupo de trabalho já que alguns municípios estão em tratativas com as fabricantes de vacinas, como a Pfizer e Janssen. Além de imunizantes, o consórcio das prefeituras deve negociar a compra de medicamentos, equipamentos e insumos.
Para o secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre, o consórcio pode facilitar o acesso a novas vacinas. “A gente acredita que essa medida está envolta em uma credibilidade muito grande e facilite negociações que estão dificultadas devido aos movimentos diplomáticos não tão assertivos do governo federal”, disse.
A avaliação é de que não há conflito com o governo federal. O objetivo é agregar esforços e, conforme afirmou o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), “falar uma única voz”, sem “confusão federativa”.
Participaram da reunião os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) de Salvador, Bruno Reis (DEM), de Manaus, David Almeida (Avante), de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB). de Petrolina, Miguel Coelho (MDB) e o secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento de Curitiba, Vitor Puppi, representando o prefeito Rafael Greca (DEM).
O Supremo Tribunal Federal (STF) autoriza que estados e municípios comprem e distribuam doses do imunizante – a permissão valerá caso o governo federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização ou caso as doses previstas no documento sejam insuficientes.
Foto: FNP/Divulgação