Home Governo Federal Presidente Bolsonaro volta negar corrupção em caso Covaxin em ‘live’: “Não foi gasto um centavo”

Presidente Bolsonaro volta negar corrupção em caso Covaxin em ‘live’: “Não foi gasto um centavo” Na transmissão semanal, o Chefe do Executivo atacou a vacina chinesa CoronaVac, afirmando ter "pouca eficácia" e que "não está dando muito certo".

25 de junho de 2021, 07h13 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar, em live realizada na quinta-feira (24), a existência de irregularidades no contrato de importação da vacina indiana Covaxin. Ele admite, porém, ter conversado com o deputado Luís Miranda (DEM-DF).

“Não recebemos uma dose de vacina, que corrupção é essa?”, questionou.””Está essa onda toda aí… ‘Agora pegamos o governo Bolsonaro’, ‘corrupto’, ‘negociando vacina com 1.000% de sobrepreço’… Não vou entrar em muitos detalhes, não. Coisa tão ridícula”, disse.

O presidente diz que conversou com Luís Miranda (DEM-DF) em março e questionou o porquê de o assunto ser levantado em junho. “Quatro meses depois ele resolve falar para desgastar o governo? O que ele quer com isso?.”

“Não foi gasto um centavo com aquilo. Pode olhar aí todas as notas. Sem falar que, publicamente, eu disse que só compraríamos vacina depois que passar pela Anvisa. E ponto final.”

Bolsonaro ainda questionou a eficácia da vacina CoronaVac. “Vocês estão vendo aí a pouquíssima eficácia (…) Passou pela Anvisa. Passou apertadinho, né Cinquenta vírgula trinta e oito por cento de eficácia… Eu não vou entrar em detalhes aqui. A Anvisa é um órgão independente, faz o seu papel lá, tem o histórico de excelente serviço prestado aí no Brasil. Mas, pelo que parece, não está dando certo.

Entenda as suspeitas sobre compra da vacina indiana

Documentos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e revelados pelo jornal Estado de S. Paulo indicam que o valor contratado pelo governo brasileiro, de US$ 15 por vacina (R$ 80,70), ficou bastante acima do preço inicialmente previsto pela empresa Bharat Biotech, de US$ 1,34 por dose.

Além disso, o servidor Luís Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, disse ao Ministério Público Federal ter sofrido uma “pressão incomum” de outra autoridade da pasta para assinar o contrato com a empresa Precisa Medicamentos, que intermediou o negócio com a Bharat Biotech. Ele é irmão do deputado Luis Miranda que  informou á imprensa ter falando com  Bolsonaro a respeito da pressão sobre Luís Ricardo e que o presidente respondeu que acionaria a Polícia Federal.

 

Com BBC

Foto: Reprodução

 

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