Home Artigo Comentário do Domingo com Carlos Lindenberg

Comentário do Domingo com Carlos Lindenberg

16 de janeiro de 2022, 10h57 | Por Redação - Blog do Lindenberg

by Redação - Blog do Lindenberg

Por Carlos Lindenberg

Olá amigas e amigos, tudo bem?

Passadas as chuvas mais intensas, com dezenas de cidades inundadas e centenas de rodovias interditadas, total ou parcialmente, a pergunta que não quer calar é sobre a situação de infraestrutura de nossas estradas.

É de se imaginar que na sua maioria são estradas de construção antiga, tanto no traçado como na base e sub-base.
Há de se perguntar obrigatoriamente, por exemplo, quais as estradas que o atual governo mineiro construiu nos últimos três anos. A não ser obras de duplicação ou semi-duplicação na Br-135 que demandam a Montes Claros, assim mesmo com pedágios ela hora da morte, não se não tem notícia de outras rodovias em construção no Estado, nem mesmo a decantada BR-262 que abre caminho para o Vale do Rio Doce.

Daí a pergunta que não quer calar: por que os governos, federal e estadual, não cuidaram da infraestrutura de nossas rodovias?
O que o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tem a explicar diante do abandono de nossas estradas?

Como deixá-las tão largadas nesses três anos do governo Bolsonaro ou do governo Zema? É uma vergonha vê, por exemplo, a estrada que liga Belo Horizonte a Ipatinga estufada ao ponto de nela não se poder transitar? Ah, o barranco cedeu – essa a explicação.
Sim, mas porque não fizeram obras de contenção para segurar o barranco? E daí vêm os erros de implantação nessas rodovias porque é raro o ponto em não há erros de construção nas rodovias mineiras – olha Ouro Preto praticamente isolada? De forma que não basta, no caso do governador Romeu Zema, dizer que as chuvas foram torrenciais e que um raio não cai duas vezes num mesmo lugar.

Não menos culpado é o ministro Tarcísio de Freitas, que, além do mais, parece cotado para disputar o governo de São Paulo por vontade de Jair Bolsonaro, desde já transformado em alvo fácil para os adversários. Mas o que se procura aqui não é encontrar culpados, mas buscar responsabilizar quem foi eleito ou escolhido para cuidar das rodovias, mineiras ou não, e não fizeram o seu dever de casa.

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário