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A complexa relação de Lula com os evangélicos

23 de janeiro de 2024, 13h18 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Na semana passada, a Receita Federal suspendeu uma medida da gestão Jair Bolsonaro (2019 – 2022) que ampliava a isenção de contribuições previdenciárias sobre a remuneração de pastores e líderes religiosos e livrava as igrejas de dívidas milionárias. O fato aumentou as tensões entre a gestão petista e a bancada evangélica, no Congresso Nacional.

A Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio à decisão da Receita Federal (RFB) de acabar com a isenção fiscal a pastores evangélicos. O texto é assinado pelas Frentes Evangélicas da Câmara e Senado. Ao todo, 132 deputados e 14 senadores compõem os blocos. Na mensagem, os parlamentares afirmam ver “com grande estranheza” a revogação da norma.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo criou um grupo de trabalho para discutir a isenção tributária sobre a remuneração de pastores. Segundo ele, houve uma ‘politização indevida’ sobre o tema.

Lula e o PT têm uma reconhecida dificuldade de penetração no meio evangélico. A última pesquisa Datafolha mostrou que seu governo é reprovado por 38% desse segmento, contra 30% da média nacional. O partido aposta na retomada de programas sociais para driblar a força do bolsonarismo entre os religiosos.

O ‘Estadão Notícias’ de hoje, conversou sobre o assunto com o cientista político e diretor da consultoria Pulso Público, Vitor Oliveira. O podecast ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Foto: André Coelho/EFE.

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